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COTIDIANO

Mércia discutiu, levou tiro, desmaiou e morreu afogada, diz perito do DHPP

Advogada Mércia Nakashima se defendeu e foi baleada de raspão no queixo, diz Renato Pattoli. Apesar disso, somente laudo do IML é que vai determinar causa da morte.

Publicado em 30/06/2010 às 11:56

Do G1

Segundo o perito Renato Pattoli, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, apesar de Mércia Nakashima ter sido baleada dentro do seu carro, o mais provável é que ela tenha morrido afogada.

O corpo da advogada foi achado em 11 de junho numa represa em Nazaré Paulsita, no interior de São Paulo. A vítima estava desaparecida desde 23 de maio, quando saiu da casa dos avós em Guarulhos, na Grande SP.

“Pela experiência que tenho, o tiro não deve tê-la matado. Pode ter sido afogamento. Pode ter desmaiado com o disparo e ter morrido por afogamento”, afirmou nesta quarta-feira (30) ao G1 o perito Pattoli, responsável pelo laudo sobre a cena do crime.

Ainda, de acordo com Pattoli, somente o laudo do IML (Instituto Médico Legal) poderá determinar a causa da morte da vítima. O resultado deste exame é aguardado para esta semana. “A minha opinião é de que ela morreu afogada, mas só o IML tem condições de confirmar isso ou não”, disse o perito.

O principal suspeito pelo crime é o ex-namorado de Mércia, o advogado e policial militar Mizael Bispo de Souza, de 40 anos. Para a polícia, mais duas pessoas estariam envolvidas no assassinato: o irmão de Souza e o vigilante Evandro Bezerra Silva, de 38 anos, que teve a prisão decretada por faltar a um depoimento. Foragido, Silva é procurado. Já os irmãos Souza negam o crime, segundo o advogado deles, Samir Haddad Júnior.

Dinâmica do homicídio

Apesar de ainda não ter concluído o seu laudo sobre a cena do crime, Pattoli adiantou o que, na opinião dele, a partir dos achados da perícia, possa ter ocorrido.

Segundo o perito, existem 99,9% de chances de Mércia ter sido baleada dentro do seu carro. Ela estaria dirigindo e o criminoso, no banco do carona. Ainda, segundo a análise preliminar do especialista, o disparo feito pelo agressor tinha o objetivo de matar a vítima, mas a acertou de raspão porque ela teria tentado se defender.

Em seguida, a mulher pode ter desmaiado e se afogado na represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. A vítima não sabia nadar, segundo familiares. O corpo dela foi achado em 11 de junho, 19 dias após ter desaparecido da casa dos avós em Guarulhos, na Grande SP.

A breve descrição acima, feita por Pattoli, deverá estar no relato oficial que vai traçar a dinâmica do homicídio e fará parte do inquérito da Polícia Civil que apura o assassinato de Mércia.
“O que me leva a acreditar que Mércia foi baleada dentro do carro é o fato de terem sido encontrados um projétil dentro do veículo dela [um Honda Fit prata] e resquícios de metal no ferimento da vítima. Também foram achados fragmentos de osso humano no veículo. O tiro foi dado de cima para baixo. Ninguém atira de raspão em ninguém no rosto. Foi para matar. A vítima estaria tentando se defender e levou um disparo de raspão”, disse Pattoli.

De acordo com o perito, o tiro que atingiu Mércia tirou quase três centímetros de osso do seu queixo. Segundo a perícia do DHPP, a bala que atingiu Mércia pode ter partido de uma arma de calibre 38. O projétil será comparado com duas armas [calibres 38 e 380] apreendidas na casa do ex-namorado da vítima para saber se o tiro foi dado por uma delas.

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Jornal da Paraíba

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