COTIDIANO
Meu amigo, meu herói
Publicado em 20/07/2017 às 18:52 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:44
Hoje (20) é o Dia do Amigo, leio nas redes sociais.
Tempo estranho esse em que vivemos.
Amigos físicos que não vemos, mas com quem falamos pelas redes sociais.
Amigos virtuais que nunca vimos e com quem só falamos pelas redes sociais.
Amigos físicos afastados pela intolerância política.
Amigos virtuais com quem parecemos ter afinidades.
Uns poucos amigos físicos que ainda se veem.
O analógico com dificuldades de se sobrepor ao digital.
Fiquem com os versos de Gilberto Gil em Meu Amigo, Meu Herói.
Amizade e solidão numa canção escrita há 37 anos.
Ó, meu amigo, meu herói
Ó, como dói saber que a ti também corrói
A dor da solidão
Ó, meu amado, minha luz
Descansa tua mão cansada sobre a minha
Sobre a minha mão
A força do universo não te deixará
O lume das estrelas te alumiará
Na casa do meu coração pequeno
No quarto do meu coração menino
No canto do meu coração espero
Agasalhar-te a ilusão
Ó, meu amigo, meu herói
Ó, como dói
Ó, como dói, ó como dói
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