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COTIDIANO

Mistério sobre morte

Parecer elaborado por professor de Medicina Legal da UFPB, aponta para falta de elementos que condenem principal suspeito do assassinato.

Publicado em 24/04/2012 às 6:30


A morte da jovem Gabriele de Farias Alves, de 21 anos, no mês de janeiro deste ano, ainda está cercada por mistérios. Apesar do Ministério Público ter denunciado o lutador de jiu-jitsu e na época esposo da vítima, Tiago Pereira Fernandes, de 25 anos, por homicídio duplamente qualificado, o caso tem despertado a atenção e gerado discussões jurídicas e científicas.

Na semana passada, um parecer elaborado pelo professor de Medicina Legal da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Genival Veloso de França, aumentou ainda mais o debate sobre o caso.

Depois de analisar todos os exames feitos na vítima e no acusado, após a morte, o especialista concluiu que não há elementos suficientes para apontar, tecnicamente, que o lutador Tiago Pereira Fernandes tenha praticado o crime de homicídio.

O parecer foi anexado ao processo 001.2012.000.636-4, que investiga o suposto crime, a pedido dos advogados do acusado, e poderá modificar o rumo das investigações, no âmbito do Poder Judiciário.

“Na leitura do que consta nos laudos examinados não encontramos nenhum fundamento técnico ou científico conclusivo capaz de afirmar que o sr. Tiago Pereira Fernandes tenha sido o autor do crime de homicídio praticado contra a sra. Gabriele de Farias Alves, no dia 11 de janeiro de 2012”, conclui o jurista e especialista em medicina legal Genival Veloso, após apreciar o caso em 18 páginas do parecer.

Em um outro trecho da conclusão, Genival Veloso afirma que “o fato de não se ter encontrado no ora denunciado qualquer lesão traumática de agressão e defesa da vítima, nem seu perfil genético pelo DNA nos fragmentos colhidos das unhas dos dedos da sra. Gabriele, nem lesões significativas em seu corpo, e pelas características já enunciadas no sulco do pescoço (ascendente, oblíquo e descontínuo) e nas lesões internas do exame interno do pescoço, a hipótese mais provável é a de enforcamento suicida e são menos possíveis outras causas específicas de causa jurídica de morte”.

Tiago Pereira Fernandes continua preso no Complexo do Serrotão, em Campina Grande, onde aguarda o desenrolar do processo e as decisões do Poder Judiciário. Na época da morte da jovem, o lutador foi preso em flagrante pela Polícia Civil.

Segundo as investigações, o corpo de Gabriele de Farias Alves foi encontrado no banheiro da residência do casal, pendurado em uma corda que continha um nó do tipo ‘marinheiro’, difícil de ser executado e que seria semelhante ao utilizado pelo lutador em seus treinamentos.

O indiciamento do acusado se deu também com base em depoimentos, que de acordo com o delegado de homicídios de Campina Grande, Francisco de Assis Silva, indicaram um relaciomento conflituoso entre a vítima e o acusado.

Segundo a polícia e o Ministério Público, o local do fato teria sido violado. “Ele mesmo, em depoimento, admitiu que a jovem não seria capaz de efetuar um nó como aquele”, observou o delegado Francisco de Assis Silva na época do fato. O casal convivia há pouco mais de dois anos e tinha um filho de um ano e quatro meses.

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Jornal da Paraíba

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