COTIDIANO
Morre segunda idosa vítima de atropelamento na Beira Rio, em JP
Vítimas, de 76 e 79 anos, eram irmãs. Elas tentavam atravessar avenida em meio à chuva quando foram atingidas. Motorista prestou socorro e se apresentou à delegacia.
Publicado em 29/03/2010 às 7:21
Karoline Zilah
Morreu na madrugada desta segunda-feira (29) a segunda vítima de um atropelamento ocorrido na noite do domingo (28) na avenida Ministro José Américo de Almeida (Beira Rio), em João Pessoa. A idosa Mônica Lira de Carvalho, de 79 anos, havia sobrevivido ao acidente e estava internada no bloco cirúrgico do Hospital de Emergência e Trauma em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.
Na hora do atropelamento, Mônica estava acompanhada da irmã, Terezinha de Carvalho Nóbrega, de 76 anos, que morreu na hora. Elas residiam em um edifício na avenida Beira Rio, à altura do bairro Tambauzinho. Moradores da área disseram que as irmãs tinham o hábito de caminhar nos finais de tarde, mas desta vez chovia muito e elas foram atingidas por um veículo quando desciam do canteiro central para atravessar a avenida.
O delegado Luiz Gonzaga, da 10ª Delegacia Distrital de Tambaú, esteve no local registrando a ocorrência e disse acreditar que tudo foi uma fatalidade. O motorista, muito abalado, disse que foi surpreendido pelas duas idosas na pista, no sentido praia-Centro.
Ele permaneceu no local, chamou o socorro para a sobrevivente e se ficou à disposição da Polícia Civil para prestar depoimento e se submeter ao teste do bafômetro, com o objetivo de comprovar que não dirigia sob efeito de bebida alcoólica. Em seguida, ele foi liberado.
O delegado declarou que a pancada de Terezinha com o carro do oficial do Exército pode não ter causado a morte de Terezinha, mas sim um segundo carro que passou por cima do corpo e fugiu. Porém, as hipóteses só serão confirmadas a partir dos exames cadavéricos feitos pela Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) e do laudo feito no local do acidente pelo Instituto de Polícia Científica (IPC). O inquérito irá determinar se o médico, que é oficial do Exército, pode ser considerado culpado pelos atropelamentos.
Atualizada às 8h15.
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