COTIDIANO
Morte de advogada em Campina Grande passa a ser investigada como homicídio
Tese de latrocínio foi descartada e caso passou para a delegacia de Homicídios. Ela foi baleada após reagir à ação de criminosos.
Publicado em 05/05/2016 às 10:42
A Polícia Civil descartou a tese de latrocínio no caso da morte de uma advogada de 57 anos em Campina Grande . O caso agora é investigado como homicídio e foi transferido para a delegacia especializada . A mulher morreu na terça-feira (3) após quase um mês internada.
“No primeiro momento da investigação houve a suspeita de uma tentativa de assalto, mas, ao longo da investigação, não foi encontrado nenhum indício disso. Enquanto a vítima estava viva, internada no hospital, tentamos colher informações. Entretanto, isso não foi possível devido o estado de saúde delicado. Agora o crime está sendo tratado como um homicídio e será apurado pela delegacia especializada”, disse o delegado Iasley Lopes.
O inquérito policial foi passado da 6ª Delegacia Distrital para a delegada titular de homicídios, Maíra Roberta. Ela deve designar um dos quatro delegados da unidade especializada para assumir a investigação.
De acordo com o relato da vítima à polícia na época do crime, ela estava dentro do carro quando dois homens se aproximaram a pé armados, mas ela reagiu e deu a partida no veículo. Os criminosos atiraram e atingiram o maxilar da vítima. Mesmo baleada, a advogada conseguiu dirigir até um posto de combustíveis, onde pediu ajuda.
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