COTIDIANO
Morte de terrorista da Al Qaeda foi um 'grande golpe', dizem EUA
Estados Unidos afirmaram que o extremista foi morto em um bombardeio de um avião não tripulado no Paquistão, na última segunda-feira.
Publicado em 06/06/2012 às 8:00
A Casa Branca descreveu a morte de Abu Yahya al Libi, número dois da rede terrorista Al Qaeda, como "um grande golpe" para os rumos do grupo, em pronunciamento ontem. Os Estados Unidos afirmaram que o extremista foi morto em um bombardeio de um avião não tripulado no Paquistão, na última segunda-feira.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou que o grupo não tem um liderança clara para controlar toda a rede.
De acordo com fontes citadas pelo representante do governo americano, Libi era "o gerente-geral" da organização, responsável por supervisionar as operações nas áreas tribais do Paquistão e as relações com as células afiliadas.
De acordo com os representantes americanos, Libi foi atingido em um bombardeio em que outras cinco pessoas morreram na província de Waiziristão do Norte, na fronteira com o Afeganistão, área controlada pela rede terrorista. Outras 12 pessoas morreram no ataque.
Libi era procurado pela CIA e Washington pagaria US$ 1 milhão de recompensa por informações que levassem a seu paradeiro.
O terrorista era considerado foragido desde que saiu da base aérea de Bagram, no Afeganistão, em 2005.
Taleban
A célula paquistanesa do grupo armado afegão Taleban afirmou ontem que a morte de Libi foi "uma grande perda". "Após o doutor Sahib, o atual líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahri, ele era o principal líder da Al Qaeda", afirmou um líder da organização.
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