COTIDIANO
Na contramão da crise, movimentação de granéis no Porto de Cabedelo cresce 15%
Aumento foi registrado nas operações com malte, trigo, petcoke e ilmenita, em relação a 2019.
Publicado em 02/07/2020 às 11:30 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:26
O relatório operacional de junho no Porto de Cabedelo, na Grande João Pessoa, apresentou que quase 330 mil toneladas de granéis sólidos já foram movimentadas em 2020. O volume representa 15% a mais do que o registrado no mesmo período do ano anterior. O grupo de cargas envolve as operações com malte, trigo, petcoke e ilmenita.
A presidente da Companhia Docas da Paraíba (Docas-PB), Gilmara Temóteo, comemorou o relatório. “Mesmo num cenário de crise, estamos tendo ótimos resultados”, disse. Ao comentar os números, ela ainda destacou a movimentação de coque de petróleo, que teve uma alta de 27,03%.
Nos primeiros seis meses de 2020, além do coque de petróleo, o trigo teve um aumento de 22,54% na movimentação. Já são 123.529 toneladas neste ano, enquanto foram 100.808 no primeiro semestre de 2019.
Em números gerais, a movimentação de granéis sólidos chegou a 326.545 toneladas, enquanto em 2019, o Porto de Cabedelo movimentou 282 mil toneladas. Segundo a presidente, esses números devem ser ainda melhores no segundo semestre: “Já temos navios programados para julho e operações que devem também se consolidar para os demais meses, mesmo em um cenário que requer muito mais cuidados da nossa parte”.
Combustíveis
Além dos resultados com os grãos, o relatório operacional apresentou os números para gasolina e diesel. No total, 182.813 toneladas de combustível já passaram pelo Porto de Cabedelo no primeiro semestre. Sendo 134.789 t de gasolina e quase 50 mil de diesel.
Prevenção
Para manter a movimentação e garantir a saúde da comunidade portuária, a Docas-PB tem redobrado a atenção com os navios que atracam no Porto de Cabedelo. Além de manter os protocolos locais, nacionais e internacionais, a Companhia tem trabalhado diariamente em parceria com as Secretarias de Saúde do Estado e Município, agências estadual e nacional de Vigilância Sanitária (Agevisa e Anvisa, respectivamente), além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Polícia Federal.
Comentários