icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

MP denuncia 14 por cartel do gás de cozinha na PB

Esquema também funcionava nos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará.

Publicado em 07/12/2011 às 6:35


Após mais de dois anos de investigação, o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Federal concluíram o relatório final da operação 'Chama Azul', deflagrada no dia 11 de março do ano passado, onde teria desarticulado um esquema de cartelização na venda de gás de cozinha (GLP – gás liquefeito de petróleo) na Paraíba com atuação nos Estados de Pernambuco, Ceará e Bahia. A denúncia, apresentada na última sexta-feira, contém o nome de 14 pessoas que teriam ligações com o suposto grupo. Todos foram denunciados pela suposta prática do cartel e formação de quadrilha.

Na época, os responsáveis pelas investigações apontaram que a prática do suposto cartel teria causado um prejuízo de aproximadamente R$ 7 milhões por ano aos consumidores paraibanos; e o grupo estaria agindo nas cidades de Campina Grande, Sapé, Mamanguape e Guarabira. Entre os denunciados pelo MP está o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Derivados do interior da Paraíba (Sindirev), Bruno Agra, além de revendedores do produto de Campina Grande e representantes de distribuidoras.

Os promotores relatam, nas 50 páginas que integram a denúncia, que agentes federais teriam flagrado vários encontros entre representantes de empresas concorrentes, que teriam o objetivo de dividir o mercado consumidor e controlar o aumento dos preços do produto, chegando a R$ 38,00. Interceptações telefônicas também foram feitas com a autorização da Justiça e teriam flagrados diálogos entre os acusados, que apontariam para a suposta prática.

“Como proprietários de revendas de GLP, os denunciados atuavam diariamente como membros do cartel, participando de reuniões com outros revendedores e com as distribuidoras, contribuindo para a fiscalização/monitoramento dos preços praticados pelos comparsas”, relatam os promotores na denúncia, encaminhada à 2ª Vara Criminal de Campina Grande.

Durante a 'Chama Azul' a PF cumpriu 42 ordens judiciais, sendo 14 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão.

“Os denunciados, além de outros revendedores ainda não identificados, agindo de forma consciente e voluntária, mediante conjugação de esforços e unidade de desígnios, formaram acordo, visando a fixação artificial dos preços do gás liquefeito de petróleo – GLP, aumentando arbitrária e uniformemente os preços para a revenda e para o consumidor final”, discorrem os promotores.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp