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COTIDIANO

MP é contra liberdade provisória do acusado de matar Fátima Lopes

Promotor emitiu parecer desfavorável ao pedido de liberdade provisória da defesa de Eduardo Parede. Acusado é transferido ainda nesta sexta para o Centro de Ensino da PM.

Publicado em 29/01/2010 às 9:55 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:37

Tatiana Ramos

O promotor do 2º Tribunal do Júri, Márcio Gondim, emitiu parecer negando o pedido de liberdade provisória da defesa de Eduardo Parede, acusado de assassinar a defensora pública geral da Paraíba, Fátima Lopes, no último domingo (24). De acordo com o advogado do acusado, o parecer está nas mãos do juiz Marcos William que vai decidir se segue ou não a orientação do Ministério Público.

O advogado de defesa, Abraão Beltrão, informou que o promotor teria baseado seu parecer sob a alegação do forte clamor público em torno do caso e contou ainda que o juiz Marcos William solicitou uma certidão de antecedentes criminais do acusado para que possa decidir sobre a liberdade provisória de Eduardo.

Segundo Getúlio Lira Machado, gerente da Central de Polícia, Eduardo Parede está preso desde o último dia 25, mas será transferido ainda nesta sexta-feira (29) para o Centro de Ensino da Polícia Militar em Mangabeira porque a carceragem da Central de Polícia é somente para passagem. Por ter curso superior, o acusado fica em cela especial até que se decida sobre o pedido de liberdade provisória.

O acidente

Fátima Lopes morreu na manhã do último domingo (24), vítima de um acidente automobilístico na avenida Epitácio Pessoa, na Capital, na altura do bairro de Tambauzinho. Ela estava a caminho da missa, às 6h, em um carro dirigido pelo marido, Carlos Martinho Correia Lima.

Em um cruzamento, o veículo foi atingido por uma caminhonete dirigida por Eduardo Parede. Fátima Lopes morreu a caminho do Hospital de Emergência e Trauma. O marido dela ficou internado por dois dias no Hospital da Unimed, mas já recebeu alta e passa bem.

Imagem

Jornal da Paraíba

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