icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

MPPB investiga mutirão de procedimentos oftalmológicos que deixou pacientes sem enxergar

Prazo de 10 dias é dado para a Secretaria de Estado da Saúde explicar denúncias de complicações após cirurgias.

Publicado em 20/05/2025 às 14:56


				
					MPPB investiga mutirão de procedimentos oftalmológicos que deixou pacientes sem enxergar
Foto: divulgação

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu, nesta terça-feira (20), uma investigação sobre os casos de pacientes que passaram por procedimentos oftalmológicos no Hospital de Clínicas de Campina Grande e relatam problemas como complicações como infecções e perda de visão.

A promotora de Justiça Adriana Amorim determinou que a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) apresente, em até 10 dias, informações detalhadas sobre o mutirão. A pasta deve informar o total de pacientes atendidos, os tipos de procedimentos realizados e os critérios para a seleção dos pacientes.

Também foi solicitada a relação dos profissionais envolvidos, com suas qualificações, e o contrato firmado com a Fundação Rubens Dutra Segundo (responsável pelas intervenções), destacando as responsabilidades técnicas e administrativas.

LEIA TAMBÉM:

Além disso, a SES-PB deve enviar detalhes sobre o processo interno aberto para apurar os problemas e as medidas de fiscalização adotadas durante a execução do mutirão.

Em nota, o Ministério Público afirmou que pode tomar outras medidas durante a investigação para proteger a saúde dos pacientes.

Entenda o caso

Parte dos medicamentos usados no mutirão oftalmológico realizado no Hospital de Clínicas de Campina Grande estava vencida, segundo confirmou a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) nesta terça-feira (20). O mutirão aconteceu na última quinta-feira (15) e, após os procedimentos, pacientes relataram infecção e perda de visão.

A SES informou que, dos 30 frascos da medicação utilizada, pelo menos seis estavam vencidos e abertos. Há indícios de que esses medicamentos foram aplicados durante o mutirão. Ao todo, 64 pacientes passaram pelo procedimento.

O número de pacientes que apresentaram desconforto persistente e baixa visão subiu de quatro para nove. Após a repercussão do caso, a SES-PB rompeu o contrato com a Fundação Rubens Dutra Segundo, empresa responsável pela realização do mutirão.

Denúncias começaram a ser divulgadas no último dia 19, quando pacientes relataram dores intensas e sinais de infecção ocular em outras unidades de saúde durante o fim de semana. Entre os casos está o de uma idosa de 89 anos que perdeu completamente a visão de um dos olhos após a cirurgia. A família afirma que ela vinha apresentando melhora antes do procedimento.

A SES-PB informou que instaurou um processo administrativo para apurar o caso e acompanha a situação dos pacientes afetados.

Em nota enviada ao g1, o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) informou que está acompanhando o caso.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp