COTIDIANO
Mulher aplica golpe do falso emprego
Golpista se passava por funcionária de unidades de saúde do estado, e cobrava R$ 150 das vítimas para inscrevê-las em vagas fantasmas.
Publicado em 16/08/2012 às 6:00
A Polícia Civil vai investigar a prática de um golpe pouco comum, que teria sido aplicado em mais de 20 moradores do distrito de São José da Mata, em Campina Grande, e nas cidades de Puxinanã e Montadas, no Agreste paraibano: o ‘falso emprego’. A denúncia dos moradores é de que uma mulher, aparentando ter cerca de 35 anos, estaria visitando residências e oferecendo empregos no Hospital de Trauma, na Unidade de Medicina Legal (UML) e na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), em Campina Grande.
De acordo com o relato das vítimas, passando-se por funcionária das unidades, a mulher teria exigido a quantia de R$ 150 de cada morador, para supostamente inscrevê-lo nas vagas fantasmas de emprego.
“Ela disse que o diretor das unidades tinha dado permissão para ela arrumar pessoas que trabalhassem em Campina. Então ela pegou os documentos da gente e levou. Quando foi três dias depois, ela retornou dizendo que nós deveríamos pagar uma taxa, para fazer a inscrição”, relatou uma das vítimas, moradora do distrito de São José da Mata, que pediu para não ter o nome veiculado.
O diretor da UPA em Campina Grande, Antônio Henrique, alertou para o fato de que as contratações na unidade não são feitas dessa maneira. “Assim que a unidade foi funcionar nós realizamos um processo seletivo, dentro da legalidade e com ampla divulgação. Esse tipo de prática não tem nossa autorização, nem qualquer relação com a direção”, observou.
As direções da UML e do Hospital de Trauma também afirmaram não ter relação com a suposta golpista.
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