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COTIDIANO

Mutirão Oftalmológico: Polícia vai ouvir equipe médica que realizou procedimentos

Delegado Paulo Ênio, responsável pela investigação, confirmou as informações sobre os depoimentos.

Publicado em 22/05/2025 às 16:57


				
					Mutirão Oftalmológico: Polícia vai ouvir equipe médica que realizou procedimentos
Hospital de Clínicas de Campina Grande. Reprodução/TV Paraíba

A Polícia Civil da Paraíba vai ouvir na próxima semana a equipe de profissionais de saúde que participaram do mutirão oftalmológico, feito em um hospital de Campina Grande na última quinta-feira (15), e que deixou pacientes com complicações, como infecções e até perda da visão.

A Secretaria de Saúde da Paraíba apura o caso e admitiu que medicamentos vencidos estavam entre os que foram utilizados no mutirão, que foi realizado por uma empresa contratada. O contrato entre a empresa e a secretaria foi encerrado.

De acordo com o delegado Paulo Ênio, responsável pelas investigações do caso em Campina Grande, a partir da semana que vem os depoimentos de todos os envolvidos no caso vão ser colhidos oficialmente.

Um boletim de ocorrência feito pelo diretor do Hospital das Clínicas foi registrado na polícia depois do começo da repercussão do caso. Conforme informações do delegado, nenhuma das pessoas que relataram complicações graves, seja infecções ou perda total da visão, procuraram a polícia para prestar queixa.

Ainda segundo o delegado Paulo Ênio, os primeiros a serem ouvidos são a equipe médica da empresa que realizou os procedimentos oftalmológicos no mutirão. Após a equipe de profissionais, outros envolvidos, como representantes do Hospital das Clínicas e possíveis vítimas também vão passar pelas oitivas.

Na quarta-feira (21), sete pacientes que relataram complicações devido a procedimentos no mutirão oftalmológico passaram por novos procedimentos. Ao todo, 29 pacientes apresentaram sintomas que variaram de leves a graves.

Seis pacientes passaram por cirurgias e uma pessoa realizou uma lavagem da câmara anterior do olho. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que todos os procedimentos foram concluídos com sucesso.

Na atualização mais recente sobre esses pacientes, segundo a Secretaria de Saúde, ao todo, 17 pessoas continuam internadas em uma clínica credenciada. Outros três também estão na unidade, mas ainda avaliam se permanecerão internados no local. Todos os pacientes estavam anteriormente no Hospital Metropolitano de Santa Rita, na Grande João Pessoa.

Em nota, a secretaria afirmou que os pacientes seguem sendo monitorados continuamente e recebem todo o acompanhamento necessário por equipes especializadas. Nesta quinta-feira (22), todos passarão por uma nova reavaliação.

Também em nota, a fundação afirmou que desde o momento em que tomou conhecimento sobre os problemas, iniciou a busca pelos pacientes e solicitou que eles fossem com urgência para avaliação pós-operatória. Ainda, a fundação afirmou que apura internamente os acontecimentos e destacou que os profissionais contratados pela fundação atendem todas as exigências legais.

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Entenda o caso

Pacientes submetidos a procedimentos oftalmológicos durante um mutirão realizado no Hospital de Clínicas de Campina Grande, na última quinta-feira (15), têm relatado complicações graves, incluindo casos de infecção e até perda total da visão.

O caso já é alvo de uma investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB). O Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) também acompanha a situação.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), 64 pessoas participaram do mutirão, que foi realizado por meio de um contrato entre a pasta e a Fundação Rubens Dutra Segundo.

Na segunda (19), quatro pacientes apresentaram desconfortos, e nesta terça (20), a SES-PB atualizou esse número e pelo menos nove pacientes apresentaram desconforto persistente e baixa visão.

Nesta quarta (21), quase 29 pacientes apresentaram sintomas de leve a graves após participarem de um mutirão de procedimentos oftalmológicos em um hospital de Campina Grande na última quinta-feira (15). Desses, nove tiveram complicações graves e dois já receberam alta médica. As informações foram confirmadas pelo secretário de saúde da Paraíba, Ari Reis.

À TV Paraíba, o presidente da Fundação Rubens Dutra Segundo disse que acompanha as investigações e confirmou que os medicamentos e profissionais envolvidos possuem ligação com a fundação.

Imagem

Gustavo Demétrio

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