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COTIDIANO

Nomes exóticos causam estranhesa

Ter um nome diferente não é fácil e muitas pessoas não lidam bem com as brincadeiras alheias.

Publicado em 15/01/2012 às 8:00 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:29

Lupriquitiana, Dinaever, Defuntina: ter um nome diferente não é fácil e muitas pessoas não lidam bem com as brincadeiras alheias.

Mas para os irmãos e estudantes Fluanny Santos, de 19 anos, e Fluanderson Manoel, de 14 anos, ter um nome incomum nunca foi problema.

A semelhança no prefixo dos dois nomes não é, claro, coincidência. A criação dos dois nomes se deu em razão da paixão que o pai deles tem pelo tricolor carioca, o time do Fluminense.

“Meu pai sempre foi louco pelo time e, quando eu nasci, uma amiga deu a sugestão de colocar esse nome e ele topou na hora. Minha mãe resistiu um pouco no começo, mas depois se habituou”, contou Fluanny, que se diz satisfeita com o nome.

“Quando eu era criança é que o pessoal estranhava mais, principalmente quando eu falava que era em homenagem a um time de futebol: todo mundo ficava perplexo como meu pai é fanático. Hoje minhas amigas falam até que é bonito. É muito engraçado esse tipo de situação”, contou a estudante.

O irmão, Fluanderson, revelou ainda que o nome dele também causa estranheza no princípio e é até motivo para gozação, mas ele procura 'levar nas esportiva' os insultos dos amigos e de pessoas conhecidas.

“Acho bonito, diferente. O pessoal sempre pergunta o porquê do nome e quanto falo eles dizem que meu pai é doido. Quando o time perde então, é só tiração de onda”, revelou ele, que por coincidência também é torcedor do Fluminense, “mas não tanto quanto o meu pai”.

A paixão do pai de Fluanny e Fluanderson é tanta, que pode ser facilmente vista na casa onde moram, em Princesa Isabel (no Sertão paraibano). Até o teto é listrado com as cores verde, grená e branco. “Têm vários quadros e bonecos do Fluminense pela casa e o escudo do time na sala de televisão, além do escritório todo decorado, no qual ele trabalha”, completou Fluanny.

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Jornal da Paraíba

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