COTIDIANO
Nova Consciência é aberto em Campina Grande
Segundo evento mais antigo dentre aqueles realizados em Campina Grande durante o período carnavalesco
Publicado em 14/02/2015 às 8:30 | Atualizado em 22/02/2024 às 11:35
Segundo evento mais antigo dentre aqueles realizados em Campina Grande durante o período carnavalesco, o Encontro da Nova Consciência abriu ontem à noite, com palestras e apresentações culturais, a sua 24ª edição, realizada no Sesc Centro.
Conhecido como um evento ecumênico, que reúne representantes de diversas religiões, a Nova Consciência é um encontro voltado para religiosos e não religiosos, já que a programação contempla assuntos de interesse social. Este ano, o tema central do evento é 'Desafios para um Futuro Possível', que propõe uma reflexão sobre o futuro da humanidade em meio a problemas ambientais, crises políticas e sociais.
Abordando esse tema, o primeiro palestrante da noite, o monge beneditino dom Marcelo Barros, do Mosteiro da Anunciação, em Goiás, destacou que a mudança de comportamento da sociedade é condição imprescindível para um futuro de qualidade. “A gente tem que mudar de caminho. Se, por exemplo, a humanidade continuar destruindo a natureza do jeito que está fazendo, não haverá saída. Nós temos que mudar, não adianta ficar dizendo que São Pedro fechou o céu, que não tem chuva. Fomos nós que destruímos a natureza e vamos continuar sofrendo as consequências se não mudarmos o caminho”, pontuou.
A programação da Nova Consciência prossegue até a próxima terça-feira, tanto no Sesc Centro, quanto no Cine São José e no prédio do antigo curso de Administração da UEPB, localizado na rua Getúlio Vargas. Nesses dois últimos locais estão sendo realizadas algumas das palestras e eventos paralelos do encontro. Já a programação musical, que encerra todas as noites as atividades da Nova Consciência, ocorre no Extensão do Vitrola, a partir das 22h.
“A proposta do encontro é pensar assuntos relacionados ao que vem acontecendo não só aqui na cidade, mas temas de interesse global. Diante de tantas catástrofes naturais, mudanças sociais, políticas e econômicas”, explicou Fábio Ronaldo, um dos coordenadores do evento.
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