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COTIDIANO

O que se sabe sobre paraibana morta pelo ex-namorado no DF

Denise Rodrigues de Oliveira, 30 anos, era pedagora, natural de Campina Grande, e foi morta a facadas.

Publicado em 12/11/2024 às 10:59


				
					O que se sabe sobre paraibana morta pelo ex-namorado no DF
Redes Sociais/Reprodução

A pedagoga Denise Rodrigues de Oliveira, 30 anos, foi morta pelo ex-namorado, o garçom Adriel Munis Teixeira, 29 anos, na manhã desta segunda-feira (11), dentro de casa em Vicente Pires, no Distrito Federal. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apontou que uma facada no peito foi o que matou a vítima. Após matar a ex-namorada, Adriel se matou com um golpe de faca no coração.

Nascida em Campina Grande, Denise Rodrigues de Oliveira era pedagoga e trabalhava em uma escola particular, localizada em Vicente Pires. Ela dava aula para crianças da educação infantil e também do segundo ano do Ensino Fundamental. A família de Denise mora em Cocalzinho (GO). O Jornal da Paraíba reuniu informações sobre o que se sabe sobre esse caso.

Há quanto tempo o casal tinha relacionamento?

Denise e Adriel ficaram juntos por três meses e estavam separados há um mês. O homem não aceitava o fim do relacionamento e ficava perseguindo a ex-companheira em casa e no trabalho. Ele chegou a ameaçá-la dizendo que divulgaria fotos e vídeos íntimos em um grupo de amigos se ela não reatasse o namoro. Segundo a polícia, Denise chegou a conversar com a avó de Adriel, com quem ele morava, pedindo que ajudasse na situação e pedisse que ele parasse de perturbá-la.

Como o suspeito entrou na casa da vítima?

Adriel precisou forçar sua entrada na residência dela para cometer o crime. Antes, ele ficou à espreita na porta do edifício durante algumas horas. Imagens de uma câmera de segurança mostram o autor aproveitando-se da saída de um veículo para entrar no local pela garagem. Para ter acesso ao apartamento da vítima, ele usou uma escada interna do edifício e invadiu o imóvel pela janela, surpreendendo-a enquanto ela dormia.

Amigos encontraram os corpos

Por ela não ter aparecido no local onde trabalha, uma escola particular em Vicente Pires, colegas de Denise resolveram ir até o prédio onde a vítima morava. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foram acionados e entraram no local após uma amiga de Denise, que tinha a chave do imóvel, abrir a porta. De acordo com o delegado, é possível que Denise tenha sido surpreendida enquanto estava dormindo.

Ao lado do corpo de Denise, foram encontradas uma faca e uma tesoura quebrada. Próximo ao corpo dele, outra faca foi achada. Havia resquícios de sangue nos três instrumentos. A perícia apontou que as lesões encontradas mostravam que Denise tentou se defender do assassino.

Suspeito tinha histórico criminal

O homem tinha uma passagem pela polícia por lesão corporal, cometida em 2021. Apesar de testemunhas relatarem que Adriel perseguia Denise, a vítima não chegou a registrar boletim de ocorrência de violência doméstica ou stalking contra o autor.

Imagem

Jornal da Paraíba

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