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COTIDIANO

OAB repudia agressão de delegado contra imprensa

Delegado irmão de mulher supostamente agredida por Marcelinho Paraíba ameaçou jornalistas.

Publicado em 01/12/2011 às 18:02

O representante dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Subseção Campina Grande, Moisés Morais, repudiou nesta quinta-feira (1º) a reação do delegado Rodrigo Pinheiro contra a imprensa durante a cobertura da prisão do jogador Marcelinho Paraíba. Rodrigo foi o responsável por denunciar o atleta do Sport à Polícia Militar, argumentando que ele teria tentado estuprar sua irmã durante uma festa. Apesar de chegar como denunciante, ele acabou se tornando suspeito ao ser acusado de disparar tiros na festa durante o tumulto.

Moisés Morais declarou que o delegado foi arbitrário com a imprensa ao ameaçar 'perseguir' um jornalista que fazia perguntas sobre o caso. O cinegrafista da TV Paraíba, Damião Tomé, também foi agredido verbalmente e ameaçado porque estava filmando a discussão.

Segundo Moisés, a OAB agradece ao estado por ter tomado a providência de afastar o delegado de suas funções até que as investigações sejam concluídas. "A OAB acompanha a apuração de todos os fatos. A imprensa jamais pode ser destratada em suas atividades sob pena de sofrer censura com relação aos seus direitos", declarou.

Ainda na Central de Polícia de Campina Grande, onde o episódio aconteceu, o delegado negou que tenha disparado tiros na festa de Marcelinho Paraíba. Em tom agressivo, ele disse: "se eu fosse atirar, atirava na cara dele. Ele pegou minha irmã pelo cabelo, deu beijo na boca e mordeu. O cabra que vai beijar minha irmã vai pra cadeia”.

O delegado Fernando Zoccola, que instaurou um inquérito sobre a suposta tentativa de estupro, também solicitou exames periciais na arma do delegado para verificar se há resíduos de pólvora, o que poderia indicar algum disparo recente.

Na quarta-feira, Pinheiro chegou a telefonar para a produção da TV Paraíba informando que gostaria de dar sua versão sobre a confusão na granja de Marcelinho Paraíba e sobre o desentendimento com jornalistas. Porém, quando procurado nesta quinta-feira (1º) para gravar entrevista, ele informou que não iria mais comentar o assunto, por orientação de sua advogada.

A irmã de Rodrigo Pinheiro, uma mulher de 31 anos, foi encaminhada para exame de corpo de delito na Unidade de Medicina Legal. Conforme Zoccola, ela apresentava cortes na boca, o que seria um indício da alegação de que Marcelinho Paraíba teria forçado beijos, mordido os lábios e puxado os cabelos da mulher.

Imagem

Jornal da Paraíba

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