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COTIDIANO

Observatório Astronômico está abandonado há quase 50 anos, em João Pessoa

Observações feitas no local contribuíram com a ida do homem à lua. Observatório foi criado no ano de 1967 e desativado em 1975.

Publicado em 03/09/2021 às 13:46 | Atualizado em 22/02/2023 às 15:44


                                        
                                            Observatório Astronômico está abandonado há quase 50 anos, em João Pessoa
Observatório Astronômico está abandonada há quase 50 anos, em João Pessoa / Foto? Reprodução

O prédio do Observatório Astronômico da Paraíba, localizado em João Pessoa, está abandonado há quase 50 anos. Do local, saíram contribuições para o projeto na Nasa de levar o homem à lua pela primeira vez.

O espaço foi criado no ano de 1967 pela Fundação Padre Ibiapina e desativado em 1975. Houve uma tentativa de reabertura nos anos 1990, mas sem sucesso.

Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia falou à TV Cabo Branco sobre a importância do local e ainda de revitalizá-lo.

“A ideia era levar a Paraíba a contribuir com a astronomia em nível mundial”, explicou Marcelo.

A cúpula do observatório abrigava um telescópio com 200 milímetros de diâmetro e quase dois metros de comprimento. De acordo com Marcelo, o equipamento sumiu, sem que ninguém saiba sobre como foi retirado e se ainda existe.


				
					Observatório Astronômico está abandonado há quase 50 anos, em João Pessoa
Observatório Astronômico está abandonada há quase 50 anos, em João Pessoa / Foto: Reprodução

Foi com o telescópio que sumiu que pesquisadores paraibanos colheram informações sobre a lua e enviaram para a Nasa, nos Estados Unidos.

“O professor Rubens de Azevêdo era um dos encarregados pra observar os chamados fenômenos transitórios lunares, que ocorrem na lua [...]. Observatórios de todo o mundo foram chamadas para essa observação”, relatou.

A recuperação do prédio do observatório é estimada em pelo menos R$ 100 mil, mas ainda não existem interessados em investir na revitalização.

Conforme Marcelo, se fosse revitalizado, o espaço poderia ter um foco educativo e funcionar, inclusive, como um museu para a história da astronomia paraibana.

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Jornal da Paraíba

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