COTIDIANO
ONU vislumbra fim da Aids no mundo
Até 2010, havia 34 milhões de portadores de HIV, o vírus da Aids.
Publicado em 22/11/2011 às 8:00
Até 2010, havia 34 milhões de portadores de HIV, o vírus da Aids. O número recorde é atribuído, em grande medida, à generalização de tratamentos que prolongam a vida dos soropositivos e estimulam a esperança de erradicar a doença.
As informações constam no relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para a Aids (Unaids) ontem. De acordo com ele, nunca houve tanta gente vivendo com o vírus da Aids.
A mortalidade pela Aids, que chegou a ser de 2,2 milhões de indivíduos por ano em meados da década passada, caiu para 1,8 milhão em 2010. "Nós nos encontramos na antessala de um importante marco na resposta à Aids", afirmou o diretor executivo do órgão, Michel Sidibe. "Há apenas alguns anos, parecia impossível falar sobre o fim da epidemia em curto prazo. No entanto, a ciência, o apoio político e as respostas comunitárias estão começando a dar frutos claros e tangíveis", completou.
Atualmente, metade dos portadores recebe algum tipo de tratamento.
QUEDA
Desde o início da pandemia de Aids, na década de 1980, mais de 60 milhões de pessoas já foram contaminadas pelo vírus HIV.
Coquetéis de drogas conseguem controlar o vírus durante vários anos, mas não há cura nem vacina preventiva.
O relatório diz que cerca de 2,5 milhões de mortes foram evitadas em países de baixa e média renda desde 1995 graças ao lançamento e distribuição de novas drogas. Essa tendência se intensificou nos últimos dois anos.
Em 2010, surgiram 2,7 milhões de novos casos de contaminação pelo HIV, o que é 21% a menos do que no auge da pandemia, em 1997.
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