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COTIDIANO

PAC é uma 'colagem de obras', diz Marina Silva

Não é um programa pensando o Brasil para 20, 30 ou 40 anos, afirmou. Marina disse que juros são altos e pregou controle de gastos públicos.

Publicado em 25/05/2010 às 14:16

Do G1

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2007 e gerido, até sua saída do governo, pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, é uma "colagem de obras", afirmou nesta terça-feira (25) a pré-candidata do Partido Verde à Presidência da República, Marina Silva, na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Dilma, pré-candidata pelo PT, discursou antes de Marina no mesmo evento.

"O PAC não é um programa. É uma colagem de obras. É gestão de obras. Não é um programa pensando o crescimento do Brasil para 20, 30 ou 40 anos. Estamos voltando ao período das trevas, ao invés de avançarmos para o futuro", disse Marina Silva a uma plateia composta por empresários. Acrescentou que parte dos recursos do PAC podem ser direcionados para o compensar o déficit da Previdência Social.

Papel da indústria

Sobre o papel da indústria no desenvolvimento do país, a pré-candidata do PV afirmou que o setor é "estratégico, importante e necessário". "Não há como pensarmos um país, um dos maiores produtores de minério do mundo, e quando tem de fazer as ferrovias em Minas Gerais, que mais produz minério no país, tem de comprar os trilhos da china. A indústria brasileira é fundamental. Não vamos ter como continuar pegando recursos e não utilizando da melhor forma possível porque faltam incentivos e instrumentos econômicos para isso", disse ela.

Juros altos e controle de gastos

A ex-ministra do Meio Ambiente também criticou o alto nível da taxa de juros brasileira. Atualmente, os juros estão em 9,5% ao ano, mas, em temos reais (após o abatimento da inflação projetada para os próximos 12 meses), somam cerca de 4,5% ao ano, os mais elevados do planeta.

"Os juros nno Brasil são muito altos mesmo. É o uso do cachimbo só do lado da boca. Quando temos ameaça da inflação, elevam os juros e prejudicam os investimentos. Vamos ter de aprender a controlar a inflação utilizando de outras ferramentas. Diminuindo os gastos públicos. Se diminuirmos os gastos públicos, estaremos combinando novas ferramentas no combate a inflação.", afirmou Marina.

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Jornal da Paraíba

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