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COTIDIANO

Padrasto de menino assassinado em Sumé mata suspeito no PB1

Direção do presídio disse que Daniel Ferreira matou João Batista Alves após ele contar em detalhes como assassinou Everton. Eles estavam isolados em uma cela.

Publicado em 16/10/2015 às 8:20

O caso da morte do menino Everton Siqueira Silva, de cinco anos, ganhou um novo capítulo na madrugada desta sexta-feira (16). O padastro da criança, Daniel Ferreira dos Santos, matou outro suspeito de participação do crime, João Batista Alves de Sousa, dentro de uma cela do Presídio Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1, em João Pessoa. O assassinato, segundo a direção do presídio, aconteceu porque João Batista admitiu ser o responsável pela morte de Everton.

Segundo a direção, Daniel Ferreira usou uma camisa para enforcar João Batista Alves. Os dois e um terceiro suspeito de participação no crime, Denivaldo dos Santos Silva, estavam em uma cela separada desde a madrugada da quinta-feira (15). Eles e a mãe do menino, Laudenice dos Santos Siqueira, foram transferidos para presídios da capital justamente por uma medida de segurança.

O diretor do PB1, Leandro Batista, disse que Daniel assumiu que matou João Batista depois que este contou em detalhes como assassinou o menino Everton. “A vítima, que era deficiente mental, deu detalhes do que teria feito com a criança. O padrasto contou que perdeu o controle e o atacou. Apenas os três presos neste caso estavam nesta cela”, contou o diretor.

O Samu chegou a ser chamado para prestar socorro, mas quando entrou no presídio, o detento já estava morto. Denivaldo dos Santos, o terceiro suspeito de envolvimento com o homicídio, afirmou à polícia que estava dormindo e não viu o assassinato.

O corpo passou por perícia e foi encaminhado para a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), na capital paraibana. Leandro Batista contou que as análise não revelam luta corporal entre os dois, o que indicaria que Daniel teria se aproveitado de um momento de distração e estrangulado João Batista.

“Conseguimos uma cela separada para que os três não tivessem contato com os demais detentos. E até então, não tínhamos detectado nenhum problema entre eles, ou chegado até nós algum pedido de mudança por ameaça de morte ou alguma briga entre os três”, afirmou o diretor do PB1, explicado a razão de os três suspeitos estarem na mesma cela.

O caso

O corpo de Everton Siqueira Silva foi encontrado na manhã de terça-feira (13) na cidade de Sumé, Cariri paraibano, em um terreno baldio. O garoto estava com toda a parte do tórax e abdome aberta e com o órgão genital cortado.

Segundo o delegado Yuri Givago, a Polícia Civil tem um prazo de 30 dias para concluir o inquérito e repassar o caso para o Ministério Público da Paraíba. Foram autuados Laudenice dos Santos Siqueira, Daniel Ferreira dos Santos, João Batista Alves de Sousa e Denivaldo dos Santos Silva.
Givago havia dito, após as prisões, que as suspeitas de participação direta no crime estão mais fortes sobre o padrasto Daniel Ferreira e o amigo dele Denivaldo.

Uma das linhas de investigação é de que o crime possa ter relação com algum ritual macabro. A Polícia Civil está em busca de um homem, amigo do padrasto de Everton, que foi apontado por praticar este tipo de atividade.

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Jornal da Paraíba

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