COTIDIANO
Países expulsam representantes diplomáticos na Síria
EUA, Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Itália, e Reino Unido anunciaram expulsão de diplomatas ou embaixadores.
Publicado em 30/05/2012 às 8:00
Os Estados Unidos acompanharam o exemplo de vários países ocidentais e também anunciaram a expulsão de um representante diplomático sírio do país, como manifestação de repúdio pelo massacre do último final de semana na cidade de Houla. O encarregado de negócios sírio em Washington, Jabbour Zuheir, tem 72 horas para abandonar o país, informou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.
Antes dos EUA, Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Itália, e Reino Unido já haviam anunciado a expulsão de diplomatas ou embaixadores da Síria. Além dos americanos, a Bulgária também repudiou o representante diplomático sírio. A Holanda, que não pode expulsar o diplomata sírio (que tem residência no território), declarou como "persona non grata" o embaixador desse país. Já o Ministério das Relações Exteriores brasileiro afirmou que o país ainda não tinha uma posição definida sobre o assunto.
Israel, que não tem relações diplomáticas com a Síria, comemorou a decisão dos países ocidentais. "A expulsão dos embaixadores da Síria é um novo passo no caminho para derrotar o regime da família Assad. Outros governos do mundo deveriam agir de maneira similar", disse o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, em um discurso em seu ministério.
Assad, acrescentou Barak, "não pode continuar fazendo parte da comunidade das nações".
O grupo oposicionista Conselho Nacional Sírio (CNS) também congratulou a comunidade internacional pela expulsão dos representantes diplomáticos. "O CNS dá apoio total a essas medidas" e "convoca a comunidade internacional a romper todos os laços diplomáticos com o regime sírio", declarou o grupo oposicionista, em comunicado oficial.
CESSAR-FOGO
O acordo de cessar-fogo intermediado pelo negociador da ONU, Kofi Annan, mostrou pouco efeito ao se encontrar com Assad.
Comentários