COTIDIANO
Para Garibaldi, é difícil aprovar CSS sem influência de Lula
Presidente do Senado diz que aprovação da CSS seria mais fácil caso Lula sensibilizasse base aliada.
Publicado em 17/06/2008 às 10:35
Da Redação
Com informações da Agência Senado
Em entrevista ao final da tarde desta segunda-feira (16), o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, disse que a Contribuição Social para a Saúde (CSS) terá mais chances de ser aprovada no Senado se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se envolver pessoalmente na discussão.
“O presidente Lula não quer se envolver nas articulações, mas se resolverem dar isso de presente a ele, ele não vai deixar de querer. Quando ele se envolve, mais votos surgem. Sem uma interferência dele, fica mais difícil. Com uma interferência, acho que ele consegue sensibilizar aqueles que fazem parte da sua base”, disse Garibaldi.
Na última quinta-feira (12), o presidente da República afirmou que caberia ao Congresso Nacional, e, mais especificamente, à bancada da saúde garantir a aprovação da contribuição, cujo texto-base passou na Câmara dos Deputados na quarta-feira (11) por 259 votos a 159 e duas abstenções (eram necessários 257 votos para garantir a aprovação).
Na avaliação do presidente do Senado, porém, se a votação fosse hoje, aprovar a CSS seria difícil, mas não impossível. “Se fosse votada hoje, seria difícil de aprovar, mas não deixaria de ter chance. A CPMF precisava de 49 votos. A CSS precisa de 41. Além disso, agora, diferentemente da CPMF, a contribuição é voltada só para a saúde, e isso não deixa de ser civilizado”, comentou.
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