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COTIDIANO

Paraíba ocupa 4° lugar em homicídios de mulheres

No estudo, a Paraíba aparece atrás apenas dos Estados do Espírito Santo, Alagoas e Paraná.

Publicado em 16/12/2011 às 6:30

Dados preocupantes divulgados pelo Mapa da Violência 2012, do Instituto Sangari, mostraram que a Paraíba ocupa a quarta colocação no ranking nacional de homicídios de mulheres. Os números preliminares se referem ao ano de 2010 onde a Paraíba apresenta uma taxa de 6,0 assassinatos para cada 100 mil mulheres no Estado. No estudo, a Paraíba aparece atrás apenas dos Estados do Espírito Santo (9,4), Alagoas (8,3) e Paraná (6,3).

De acordo com um levantamento feito pelo Centro de Referência da Mulher 8 de Março, até novembro deste ano já foram registrados 54 homicídios de mulheres na Paraíba. Em 2010 foram 53 mortes. O especialista em segurança pública Kelson Chaves, explicou que algumas políticas públicas já implantadas pelo governo do Estado e Poder Judiciário podem fazer com que os dados alarmantes sejam reduzidos. Ele citou a implantação de delegacias especializadas e Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, como avanços.

“É necessário que haja um investimento maior em segurança pública voltada para a mulher. Nós apresentamos avanços com a implantação das delegacias especializadas e Varas especiais, além da criação de novas leis, mas também é necessário que exista um trabalho de conscientização para que a mulher denuncie a primeira agressão que sofrer porque futuramente isso pode culminar em um assassinato,” afirmou Kelson.

Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança e Defesa Social, existem dez delegacias especializadas no atendimento à mulher no Estado. A previsão é que uma nova delegacia seja inaugurada no próximo em Cajazeiras, no Sertão.

Ainda no Sertão, Sousa recebeu recentemente uma Delegacia da Mulher. João Pessoa, Bayeux, Campina Grande e Patos também contam com a Delegacia Especializada.

A coordenadora do Centro de Referência da Mulher, Joyce Borges afirmou que a Vara especializada foi implantada apenas em Campina Grande. Conforme a coordenadora, João Pessoa é a única capital do país que não dispõe de um Juizado Especial de Violência contra a Mulher.

“Como não existe um juizado especializado para analisar as solicitações de medidas protetivas, como afastamento do agressor, estas causas acabam sendo analisadas por varas criminais comuns e a espera chega a ser de cinco a sete meses,” afirmou Joyce Borges.

A reportagem do JORNAL DA PARAIBA entrou em contato com o Tribunal de Justiça do Estado, mas não obteve sucesso.

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Jornal da Paraíba

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