Paraíba registra terceiro pior saldo do Brasil em postos de trabalho no setor de transportes

Além dos números semestrais, foram divulgados os de julho, no cenário estadual e nacional. No sétimo mês, a Paraíba registrou 190 admissões e 544 desligamentos, o saldo registrado foi negativo, com 354 postos de trabalho a menos.

O maior número de admissões foi de motoristas de caminhão. Nos desligamentos, o maior déficit foi para os trabalhadores de cultura de cana-de-açúcar. De acordo com o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, essa queda pode ser uma consequência do fim da safra. Na sequência do saldo negativo vêm os transportes rodoviários de passageiros urbanos.

Os dados de desligamentos no mês de julho são superiores ao saldo semestral, isso se deve à média feita ao longo dos sete primeiros meses. Na medida que novos postos são abertos, o cálculo se torna um balanço entre as perdas e os ganhos.

“Esperamos uma maior recuperação do emprego na segunda metade de 2021, desde que o acesso à vacina contra a Covid-19 avance. O Brasil precisa promover um ambiente de negócios propício à geração de empregos em massa e o setor de transporte tem um papel relevante nesse cenário”, avalia o presidente da CNT, Vander Costa.

No cenário nacional, o transporte, em julho, apresentou saldo positivo de 11.021 postos de trabalho, diferença entre o total de admissões (64.824) e demissões (53.803) do mês. No acumulado de janeiro a julho de 2021, foi ocupado um total de 50.033 vagas de emprego no setor.

No Brasil, o setor de transporte rodoviário de carga foi o que mais contratou. De janeiro a julho, o saldo de vagas foi 72.850. Já o transporte rodoviário de passageiros urbano foi o setor que mais demitiu, com um saldo negativo de 20.626.