Paraíba tem 19 variantes do coronavírus em circulação, diz Secretaria de Saúde

Pelo menos 19 variantes do coronavírus estão em circulação na Paraíba, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta quinta-feira (27). Os dados consideram as variantes identificadas a partir de análises de sequenciamento genético de amostras em exames RT-PCR, até o último sábado (22).

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De acordo com a SES, os casos positivos obtidos a partir do RT-PCR apresentaram um aumento significativo neste último boletim, com 40,48% do total de exames atestados como positivo para Covid-19, caracterizando uma alta circulação viral.

Das 20 amostras já sequenciadas, todas são da linhagem P.1, originária do Amazonas. Não há registros das variantes do Reino Unido (B.1.1.7), África do Sul (B.1.351) e Índia (B.1.617).

"Nós já temos a circulação comunitária desde o mês de janeiro, quando foram identificados os primeiros casos pelo Lacen e sabemos que é uma variante mais transmissível e com uma letalidade maior dos casos, daí a importância de serem mantidas as medidas de prevenção por parte da população", reforça o secretário.

Ainda de acordo com a SES, 168 amostras foram enviadas ao Lacen-PB e aguardam por análise. Os casos da variante P1 foram confirmados em pessoas de João Pessoa (12), Conde (02), Ingá (01), Boa Vista(01), Cabedelo (01), Carrapateira (01), Sousa (01), Pedras de Fogo (01). Em um desses casos, a paciente, de 34 anos e sem comorbidades, morreu em decorrência da Covid-19.

A Paraíba também investiga casos de reinfecção por Covid-19. No total, 103 casos de reinfecção estão em investigação, e 27 deles foram enviados à Fiocruz para validação e sequenciamento das amostras. Dos casos enviados, um é de um paciente que mora no Rio Grande do Norte e os demais de pessoas que moram na Paraíba, nos municípios de Cabedelo, Cuité, João Pessoa e Monteiro.

Até o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Paraíba contabiliza  322.538 casos de Covid-19 e 7.520 mortes pela doença. Os dados da Secretaria mostram, ainda, que a 2ª Macrorregião (Campina Grande e região) apresentou um aumento considerável na taxa de mortalidade, com 145,04 óbitos por 100 mil habitantes.