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COTIDIANO

Paraibano preso por tráfico em Paris ligou para a família: ‘Disse que fez uma besteira’

André Alves do Nascimento está preso em Paris e pediu desculpas à família por envolvimento com o tráfico de drogas.

Publicado em 05/02/2025 às 11:04


				
					Paraibano preso por tráfico em Paris ligou para a família: ‘Disse que fez uma besteira’
Reprodução/TV Paraíba

Dado como desaparecido e encontrado preso em Paris, por suspeita de tráfico de drogas, o paraibano André Alves do Nascimento fez contato com a família. Segundo a irmã, ele pediu desculpas e disse que estava arrependido.

André, de 35 anos, é natural de Campina Grande havia embarcado para um mochilão pela Europa, mas perdeu o contato com a família logo após chegar à capital francesa. O caso de desaparecimento foi relatado pelos familiares em novembro de 2024. Em janeiro deste ano, a Polícia Federal informou que a Interpol o localizou preso em Paris

Em um contato recente com a família, por meio de ligação telefônica, André demonstrou arrependimento e pediu desculpas à família.

"Semana passada ele ligou e não teve como conversar muito porque são poucos minutos de ligação. Ele falou que estava bem, pediu desculpas, disse para minha mãe que tinha feito uma besteira, que tinha cometido um erro e que tinha se arrependido", contou Andreia Alves do Nascimento, irmã de André.

Na última quinta-feira (30), André teve a oportunidade de ligar novamente para a família, e dessa vez a conversa durou por volta de 14 minutos. Durante a ligação, ele relatou que teria uma audiência na sexta-feira (31) para definir o rumo do seu caso.

"Ele falou que na sexta-feira (31) teria uma audiência para ver como ficaria a situação dele e daí ele ligaria para informar a gente, só que até agora ele não ligou", explicou Andreia, com um tom de expectativa.

A família continua aguardando o retorno da ligação prometida por André, mas até o momento não há informações se a audiência realmente aconteceu e qual teria sido o resultado dela.

Ainda de acordo com a irmã de André, a Justiça francesa designou um advogado local para tratar do caso, contudo, eles não têm acesso a este profissional e nem detalhes sobre o processo de defesa. Ela também explicou que não foi informado a quantidade de drogas que André estava consigo, qual tipo de droga e nem em quais circunstâncias ele foi preso.

Angústia da família e a busca por respostas

Maria de Lourdes Alves, mãe de André, expressou alívio por saber que seu filho estava vivo. No entanto, ela lamentou profundamente as escolhas que levaram à prisão. "Eu tinha muito medo de receber um telefonema dizendo que meu filho estava morto, mas pelo menos está vivo. Não foi isso que eu ensinei a ele, ensinei meu filho a andar pelo caminho certo. Se quer alguma coisa, trabalhe, que nem eu trabalho até hoje", desabafou, em entrevista à TV Paraíba.

A mãe de André relembrou a angústia vivida durante o período de desaparecimento. “Momentos de tortura; de tristeza; de espera... pelo menos achou ele vivo, não achou morto. Tinha muito medo de receber o telefone dizendo que meu filho estava morto. Não foi isso que ensinei a ele, ensinei meu filho a andar pelo caminho certo. Se quer alguma coisa, trabalhe”, afirmou Maria de Lourdes.

A situação foi um grande choque para todos, já que a família de André sempre o considerou uma pessoa "focada no trabalho e muito próxima da família", como descreveu Andreia.

Desde que André se mudou para Joinville, Santa Catarina, aos 18 anos, ele seguiu uma vida tranquila, com um emprego estável em lojas de roupas e uma rotina dedicada ao trabalho. A notícia de seu envolvimento com o tráfico de drogas em Paris foi um contraste com a imagem de pessoa dedicada e alegre que a família sempre teve dele.

Agora, a família aguarda os próximos passos. André segue preso preventivamente até 6 de março de 2025, enquanto as autoridades francesas prosseguem com as investigações. O processo está em andamento, e a esperança da família é que novas informações surjam em breve, possibilitando a defesa do paraibano e, eventualmente, sua volta ao Brasil.

Cronologia do caso:

  • 4 de novembro de 2024: André chega a Paris e mantém contato com a mãe.
  • 6 de novembro de 2024: Última mensagem enviada por André à família, dizendo que partiria para Amsterdã.
  • 8 de novembro de 2024: Família registra boletim de ocorrência e começa a busca.
  • 11 de novembro de 2024: Polícia Federal aciona a Interpol para localizar André.
  • 13 de janeiro de 2025: Polícia Federal confirma que André foi localizado preso por tráfico de drogas em Paris.
Imagem

Jornal da Paraíba

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