COTIDIANO
Paraibano que morreu em acidente de avião é enterrado nesta segunda
Acidente aconteceu neste domingo no Bairro de San Martin, em Recife. Dono de uma casa de shows em Campina Grande está internado.
Publicado em 24/11/2008 às 11:55
Da Redação
Com pe360graus
O paraibano Gilberto Silva, produtor da Banda Calypso, que morreu na manhã deste domingo (23) após o acidente com o avião da banda, vai ser enterrado na tarde desta segunda-feira (24) em Campina Grande. Já o enterro do piloto Eurico Pedroso Júnior, acontece no cemitério de Santo Amaro, em Paulista. O acidente aconteceu no Bairro de San Martin, em Recife.
O empresário Luiz Augusto Nóbrega, de 53 anos, dono da casa de shows Spazzio, em Campina Grande, sofreu uma fratura na tíbia e está internado no Hospital Português, em Recife. As outras sete pessoas que estavam no avião bimotor modelo King Air B200 OSR, que saiu de Teresina, no Piauí, com direção ao Recife, apenas o empresário do ramo de estivas, Valmir João de Oliveira, 42 anos, permanece internado em estado grave, no Hospital Santa Joana. Também continuam internados neste hospital o deputado federal Eduardo da Fonte (PP), 36 anos, que passa bem; e Rogério Paes Silva, 40 anos, produtor da banda Calypso, também em quadro estável.
Os outros feridos também passam bem. Eles estão espalhados em três hospitais do Recife, com quadro de saúde estável: no Alfa está Eduardo Henrique Rocha do Ó, 35 anos, um dos donos do Centro Diagnóstico Albuquerque do Ó, clínica de exames de imagem que fica no bairro do Derby, no Recife; no hospital Esperança, o superintendente-adjunto do Metrô do Recife (Metrorec), Davidson Tolentino, 37 anos; no Português estão Bruno Carvalho Carneiro, 29 anos, que chegou a ser identificado como co-piloto, mas não estava na função porque a aeronave era do tipo single pilot – piloto único, em inglês; e Helena Lúcia Ferreira, 40 anos.
O avião pertence a Chimbinha, compositor e guitarrista da banda Calypso, mas estava arrendado há oito meses à empresa Exclusive Flight, que o administrava. As investigações sobre o acidente serão comandadas pelo Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa). Os trabalhos para retirada dos escombros do avião começaram ainda no domingo (23) e continuam na manhã desta segunda.
De acordo com o diretor de Engenharia da Coordenadoria da Defesa civil (Codecir), Ronaldo Santos, nove casas foram atingidas – das quais, quatro apresentaram mais danos. Parte de pelo menos uma dessas casas deverá ser demolida, devido ao comprometimento da estrutura.
Sete famílias tiveram que ser retiradas e foram abrigadas em casas de parentes. “Precisamos aguardar a retirada total dos escombros para poder concluir nossas vistorias nas casas que faltam ser vistoriadas e verificar se será necessário demolir algum muro para acionar os órgãos responsáveis, como a Celpe, para ver a questão do fornecimento de energia, e o órgão responsável pela aeronave, para que assuma os danos”, afirmou Ronaldo Santos.
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