COTIDIANO
Peritos analisam objetos deixados em escola onde estudante foi morto a tiros
Foram encontradas sandálias e uma máscara na escola Escola Cidadã Integral Cineasta Linduarte Noronha, onde a vítima estudava.
Publicado em 02/06/2022 às 17:44
Uma equipe de peritos está analisando as sandálias e a máscara encontradas na escola onde o estudante João Vitor Fontes da Silva, de 18 anos estudava, para identificar o possível suspeito de matar o jovem. O crime aconteceu na última quarta-feira (1°) dentro de uma sala de aula, na escola Escola Cidadã Integral Cineasta Linduarte Noronha, em Gramame, em João Pessoa.
De acordo com Marcos Lacet, perito do Instituto de Polícia Científica, o perito responsável pelas análises encaminhou os objetos para exames e irá escrever o laudo com conclusões que identificar. “Foi coletado material pra tentar fazer levantamento do perfil do material biológico do agressor, para que futuramente seja feita a busca do material genético dele”, explicou Lacet.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito estava mascarado quando pulou o muro da escola e entrou na sala procurando a vítima. João Vitor tentou se esconder em outra sala antes de ser atingido pelo suspeito. O crime se trata de uma execução, segundo informações do tenente da PM, Marcone. “Pelo modo que chegaram, pular o muro de um colégio e executar o aluno na sala de aula, é porque alguma coisa tem. Até porque o próprio acusado já sabia o nome do jovem e entrou procurando por ele”, disse o policial.
Neste momento, a polícia não descartou nenhuma linha de investigação e está verificando redes sociais, cotidiano, comportamentos e relacionamentos que possam contextualizar o crime.
Nas redes sociais, a última postagem feita por Vitor foi um stories no Instagram, com um texto bíblico onde ele pedia proteção. "Senhor, jamais deixe cair, derrame sobre mim a sua luz e esperança e me livre de todo o mal", diz o texto compartilhado pela vítima. Segundo informações dadas à TV Cabo Branco pelo pai da vítima, José Carlos, João Vitor disse a família que não queria ir para a escola no dia do crime. “Quando a mãe dele saiu para trabalhar, na noite de ontem, ele disse para ela que não queria ir para o colégio e a mãe dele disse: ‘vá para o colégio, meu filho’”, contou José Carlos.
O pai da vítima contou que o filho não tinha envolvimento com crimes e que era querido pelas pessoas do bairro. “Era um menino bom, todo mundo aqui gostava do meu filho. No fim de semana eu levei ele para acompanhar o jogo do Auto Esporte, todo mundo tirou foto com ele, era muito querido”, disse José Carlos.
Qualquer informação sobre o crime, pode ser denunciada de forma anônima pelo telefone 197.
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