icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

PF prende 7 pessoas por fraude de licitações que envolve prefeituras

Operação Gasparzinho prendeu seis pessoas na Paraíba e uma em São Paulo nesta quarta (15). Grupo usava empresas de fachada. Veja lista de prefeituras envolvidas.

Publicado em 15/06/2011 às 12:08

Inaê Teles
Com informações de Aline Lins, do Jornal da Paraíba

Durante a operação 'Gasparzinho', deflagrada nesta quarta-feira (15) pela Polícia Federal na Paraíba e em São Paulo, sete pessoas foram presas acusadas de integrar uma quadrilha que falsificava licitações por meio de empresas de fachada. Em três anos, o grupo de empresários teria movimentado R$ 23 milhões em licitações de 35 prefeituras paraibanas.

Na Paraíba, foram efetuadas seis prisões. Já em São Paulo, um paraibano foi detido. O objetivo da operação era cumprir 12 mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisões temporárias nos dois Estados. Nove carros de luxo e duas motos foram apreendidos. Entre eles BMW, Mercedes e Audi.

Durante a coletiva de imprensa, que aconteceu nesta quarta-feira na sede da PF em Cabedelo, os policiais informaram que os presos provisórios estão na superintendência da Polícia Federal. Ainda na coletiva muitas questões ficaram sem respostas. Como já era esperado a identidade das pessoas detidas não foram divulgadas. Já os nomes das 35 prefeituras foram informados pela Controladoria Geral da União.

Os criminosos são suspeitos de agir nos municípios de Areia, Alagoa Grande, Araçagi, Arara, Bayeux, Boa Vista, Brejo da Cruz, Caaporã, Cabedelo, Caturité, Coremas, Cruz do Espírito Santo, Mamanguape, Patos, Pilar, Pitimbu, Damião, Gurjão, Aroeiras, Cuitegí, São Bento, Areia de Baraúnas, Conde, Jericó, Juripiranga, Pedras de Fogo, Pombal, Serra Branca, Santa Rita, Santo André, Sumé, Algodão de Jandaíra, Lucena, Monteiro e Riachão do Bacamarte.

Um dos locais vistoriados pela Polícia Federal em João Pessoa foi uma casa situada no condomínio de luxo Cabo Branco Residence Privê, entre os bairros do Altiplano e Penha. A mairia das prisões acorreu em João Pessoa. A Controladoria Geral da União e o Ministério Público Federal na Paraíba também participaram da operação.

Como funcionavam as fraudes

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal, a investigação colheu evidências no sentido de que um grupo de empresários estava utilizando empresas de fachada, registradas em nome de ‘laranjas’, para fraudar licitações e ocultar bens obtidos com o lucro dos crimes cometidos.

Durante os trabalhos também se verificou que, além de ‘laranjas’, os
investigados passaram a usar ‘fantasmas’ para prática dos ilícitos. Os ‘fantasmas’ eram pessoas fictícias, criadas usando a variação de nomes de pessoas verdadeiras.

Eram obtidos junto aos órgãos públicos de mais de um estado da federação documentos para os ‘fantasmas’, (tais como RG, CPF etc.), que passavam a ser utilizados para perpetração de uma série de fraudes, principalmente para movimentar valores e registrar bens usados pela quadrilha, especialmente veículos de alto luxo.

Os alvos da operação são acusados dos crimes de formação de quadrilha, fraudes à licitação, falsificação de documentos, sonegação de tributos e lavagem de dinheiro.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp