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COTIDIANO

PF prende advogada suspeita de liderar fraude contra Previdência

Operação Delicti, da Polícia Federal, cumpre mandados em mais 4 cidades. Acusada teria desviado mais de R$ 287 mil em causas trabalhistas. Ela teria ajuda de vereador.

Publicado em 23/03/2010 às 9:21

Karoline Zilah
Com João Paulo Medeiros
do Jornal da Paraíba

A Polícia Federal na Paraíba cumpriu na manhã desta terça-feira (23), em Campina Grande, um mandado de prisão preventiva contra a advogada Dilza Egydio de Oliveira, acusada de liderar um esquema de fraude contra a Previdência Social. A Operação Delicti, que significa “delito” em latim, revelou que ela teria desviado cerca de R$ 287 mil somente no ano de 2009. Também há suspeitas da participação de um vereador.

Dilza foi detida no escritório dela localizado no 5º andar do empresarial Lucas, no Centro de Campina Grande. De acordo com o delegado Rodrigo Carvalho Costa, na residência dela no município de Esperança foi encontrada a quantia de R$ 25 mil em dinheiro e um veículo Hilux 0km que havia sido adquirido recentemente.

Após se entregar, Dilza Egydio foi encaminhada sob custódia para a Superintendência da Polícia Federal em João Pessoa, onde prestará depoimento a Rodrigo Costa, permanecendo presa por tempo indeterminado, ou até conseguir liberdade provisória ou habeas corpus.

O prejuízo de R$ 287 mil é referente a benefícios retroativos de causas trabalhistas que a advogada ganhava em nome de seus clientes, prejudicando pessoas humildes que ajuizavam ações judiciais nos Juizados Especiais Federais de João Pessoa e de Campina Grande.

Segundo a PF, Dilza possui escritórios em João Pessoa e Campina Grande, atuando ainda em Itabaiana, Natuba e Salgado de São Félix, onde são cumpridos mandados de busca, além de uma sede em Caruaru (PE). Em Salgado, ela teria a ajuda de um vereador. A assessoria de imprensa da polícia informou que poderá haver mais prisões, dependendo do que for apurado acerca da participação de outros suspeitos.

De acordo com as investigações iniciadas em maio de 2009, o grupo efetuava os saques dos valores a que os autores das ações teriam direito, sem repassá-los aos destinatários das Requisições de Pequeno Valor (RPVs) emitidas pela Justiça Federal, ameaçando os seus clientes e, ainda, aproveitava para contrair empréstimos consignados em nome dos clientes, sem as devidas autorizações, ficando com os valores obtidos ilicitamente.

A força-tarefa previdenciária, composta pelo Departamento de Polícia Federal (DPF), Ministério da Previdência Social, e Ministério Público Federal (MPF), contou com a participação de 10 servidores da previdência social e aproximadamente 50 policiais federais que cumpriram um mandado de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão, além da adoção de outras medidas restritivas de caráter sigiloso.

Atualizada às 11h20

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Jornal da Paraíba

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