COTIDIANO
Polícia apreende metralhadora e dinamites com assaltantes em CG
Após perseguição, que terminou com a morte de Jackson Jussier, um dos maiores assaltantes a bancos do país, polícia prendeu dois acusados e apreendeu vários objetos.
Publicado em 05/08/2011 às 17:55
Inaê Teles
Com informações de Plínio Almeidada TV Paraíba
A polícia apreendeu uma metralhadora de fabricação alemã, uma bomba feita com quadro dinamites e ainda várias munições na casa de um dos acusados de integrar uma quadrilha especializada em assaltar bancos no Nordeste. A prisão aconteceu no bairro das Malvinas, em Campina Grande, após dois integrante do grupo terem sido baleados e mortos em uma perseguição policial no bairro Jardim Paulistano, nesta sexta-feira (5).
Durante a perseguição, que teve início no Distrito dos Mecânicos, Jackson Jussier Rocha Rodrigues, de 27 anos, conhecido como 'Monstro', foi morto pelos policiais. Ele, que é natural do Rio Grande do Norte, foi apontado como um dos maiores assaltantes a bancos do país.
Durante uma coletiva de imprensa, que aconteceu na tarde desta sexta-feira (5), na Central de Polícia em CG, foi apresentada a ficha criminal de Jackson, composta de 17 páginas. Na ficha constavam crimes como latrocínio, assalto a bancos e homicídios, sendo um deles de um delegado do Rio Grande do Norte.
Um outro integrante da quadrilha, que segundo os policiais da Delegacia de Roubos e Furtos é composta por cerca de 20 integrantes, também foi morto no tiroteio. Aurino Ricarte da Costa Júnior, de 25 anos, era natural de Campina Grande.
Prisões
Dois irmãos acusados de participar da quadrilha foram detidos em um casa no barrio das Malvinas, em CG. Com Wilson Fernandes da Silva, de 43 anos, e Isac Fernandes da Silva, de 33, a polícia apreendeu duas armas de pequeno porte, uma metralhadora de fabricação alemã, uma bomba com quatro dinamites, várias munições, R$ 4 mil em dinheiro e drogas.
O delegado Wagner Dorta, gerente regional da Polícia Civil, disse que o grupo é acusado de roubar um carro forte em novembro do ano passado no Hiperbompreço do Açude Velho. Na ocasião os bandidos conseguiram fugir levando R$ 120 mil. O delegado Wagner Dorta evitou dar maiores detalhes para não prejudicar nas investigações, que continua.
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