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COTIDIANO

Polícia apreende quase 600 celulares em presídios de CG

Diretorias do Serrotão e Penitenciária Padrão apreenderam este ano quase 600 aparelhos telefônicos, drogas e espetos

Publicado em 25/12/2015 às 8:18

Entre o dia 1º de janeiro até ontem, o sistema penitenciário apreendeu centenas de materiais ilícitos nas duas principais unidades prisionais de Campina Grande. Somando os objetos encontrados nos presídios Raymundo Asfora (Serrotão) e na Penitenciária Padrão, foram recolhidos quase 600 celulares, além de facas, espetos, carregadores, fones de ouvido, bebidas alcoólicas e drogas. A maior parte foi encontrada em tentativa de arremessos.

O diretor do Serrotão, Delmiro Nóbrega, alega que o aparelho de raio-x corporal de bagagens tem impedido a entrada de materiais ilícitos através dos visitantes. Entretanto os arremessos aumentaram. “A maior parte destes objetos foram apreendidos em flagrantes de tentativas de arremessos. Temos montado fortes esquemas de vigilância nas guaritas para conseguirmos flagrar os suspeitos que tentam realizar os arremessos. Ainda assim, todas as manhãs os agentes fazem uma revista no pátio do presídio, antes dos presos saíram dos pavilhões para o banho de sol”, destacou ele.

Ainda segundo Delmiro Nóbrega, para combater os arremessos o sistema prisional está instalando cercas de proteção nos muros do presídio. A previsão da direção é que o equipamento esteja instalado ainda no início de 2016. “Além dos procedimentos de segurança estamos adotando estes equipamentos e tecnologia. O presídio conta com monitoramento de câmeras e a contagem de presos é feita com reconhecimento de fotografias. Também pedimos que a rua lateral ao presídio seja interditada para que se tenha um controle do trânsito. O pedido está sendo avaliado pela prefeitura, mas ainda não temos um prazo de quando isso deve acontecer”, frisou.

O diretor da penitenciária Padrão, Anselmo Vasconcelos, destacou que o trabalho de combate é diário, tendo uma atenção maior nos dias de visitas. “Nas operações 'pente fino' que realizamos, encontramos bem menos materiais que as ações feitas nos anos anteriores. Nosso objetivo era que esses objetos nunca entrassem. Estamos aqui para impedir e, caso ainda passem, encontrar e apreender”, disse. (Especial para o Jornal da Paraíba)

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Jornal da Paraíba

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