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COTIDIANO

Polícia Civil prende acusado de homicídio em Picuí

Manoel foi preso em casa, no bairro Nova República, por força de mandado de prisão temporária expedido pela Justiça da Picuí.

Publicado em 14/01/2010 às 18:46

Da Secom-PB

Policiais civis da 7ª Delegacia Regional, sediada em Picuí, prenderam na tarde desta quarta-feira (14) Manoel Ferreira de Araújo, 40 anos, o "Manoel da Zefa", acusado de praticar homicídios na região e também no Rio Grande do Norte. A ação aconteceu na capital potiguar, após dois dias de diligências.

De acordo com o delegado João Joaldo Ferreira, que comandou a operação, Manoel foi preso em casa, no bairro Nova República, por força de mandado de prisão temporária expedido pela Justiça da Picuí.

“Ele estava sendo procurado desde o dia 6 de setembro de 2009, quando armado com um revólver calibre .38 e acompanhado de um homem conhecido como Jean, assassinou a tiros Gimaildo dos Santos Nascimento, revoltando a população do Curimataú paraibano”, explicou o delegado, destacando que durante a abordagem, a polícia paraibana recebeu o apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Norte.

Ainda segundo João Joaldo, devido a sua periculosidade, Manoel já foi transferido para o presídio do Serrotão, em Campina Grande.

Histórico de homicídios

Em 1991, Manoel da Zefa praticou seu primeiro homicídio, assassinando a golpe de faca peixeira um taxista conhecido ‘Zé de Barros’. O crime aconteceu em Picuí. Manoel foi preso pela polícia e cumpriu pena no presídio do Róger, em João Pessoa.

O segundo homicídio cometido por Manoel teve como vítima sua própria companheira, morta a pauladas em 1997. O crime, possivelmente motivado por ciúmes, aconteceu no estado do Rio Grande do Norte. “Preso, ele afirmou em depoimento que conseguiu fugir do Presídio João Chaves em 1999, através de uma corda”, afirmou o delegado João Joaldo.

“Depois disso, ele ainda foi preso em João Pessoa E recolhido ao presídio do Róger, de onde afirma ter saído através de livramento condicional, o que será investigado”, completou a autoridade policial.

Imagem

Jornal da Paraíba

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