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COTIDIANO

Polícia Civil registra dois estupros em CG

Em um dos casos, estudante foi rendida na Praça da Bandeira e obrigada a entrar em carro quando esperava ônibus.

Publicado em 29/11/2011 às 8:00

A Polícia Civil registrou dois casos de estupro e uma tentativa de abuso sexual contra adolescentes durante o final de semana em Campina Grande. No Centro, uma estudante de 17 anos foi obrigada a entrar no carro do agressor e levada para um dos motéis da cidade, onde foi espancada e obrigada a fazer sexo com ele. Já no bairro do Santa Rosa, outra menina da mesma idade relatou ter sido dopada e violentada por um vizinho.

A estudante de 17 anos foi rendida por volta das 21h do último domingo, na Praça da Bandeira, um dos pontos mais movimentados da cidade. A vítima relatou que estava esperando o ônibus para voltar pra casa, quando uma caminhonete Hilux de cor preta parou ao lado da calçada. Um homem desceu do veículo e abriu a porta, empurrando a estudante para dentro do veículo. Ele deu dois tapas no rosto da vítima para obrigá-la a entrar, enquanto ela gritava pedindo ajuda.

O agressor seguiu em direção a um motel no bairro de Bodocongó, saída para o Sertão do Estado pela BR-230.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, registrado pelo delegado Antônio Lopes Filho, a porta do estabelecimento já estava aberta e o carro não foi parado por nenhum funcionário.

No quarto, a vítima teve a roupa arrancada e foi obrigada a fazer sexo com o agressor, que bateu nela durante todo o ato, segurando a boca da garota e mandando ela ficar calada.

Após quase uma hora de abuso, a vítima foi abandonada pelo agressor nas proximidades do Açude de Bodocongó. A estudante contou à polícia que o bandido ainda pagou a permanência no motel ao sair do estabelecimento. Agentes da Polícia Civil estiveram no local e confirmaram com um funcionário que um veículo com a mesma descrição esteve no local, mas não souberam informar quem seria o cliente.

A vítima passou por exame de corpo de delito e de conjunção carnal, no Núcleo de Medicina Legal (Numol). O caso será encaminhado à Delegacia da Infância e Juventude.

Imagem

Jornal da Paraíba

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