COTIDIANO
Polícia divulga nome verdadeiro do estuprador; ele atuava no RJ e MG
Fábio Pereira de Sousa é o nome verdadeiro do homem acusado de estuprar pelo menos onze mulheres em João Pessoa. Ele responde por crimes no Rio e Minas Gerais.
Publicado em 01/08/2011 às 16:20
Da Redação
Com Tv Cabo Branco
O estuprador que já é acusado de violentar, no mínimo onze mulheres, entre elas crianças e adolescentes, em João Pessoa, já havia atuado em pelo menos mais dois estados. Segundo o major Sousa Neto, do 5º Batalhão da Polícia Militar, Fábio Pereira de Sousa, nome verdadeiro do acusado, que usava o nome falso de Abner Machado Pereira Neto, já responde pelos crimes de sequestro e estupro no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
As polícias Civil e Militar, no entanto, acreditam que estes não eram os únicos estados em que Fábio, ou Abner, atuava. Já está sendo feito um levantamento para descobrir em que outros lugares o acusado agia.
A delegada de Infância e Juventude de João Pessoa, Joana Darc, acrescentou que já tem informação de que o estuprador confesso tem uma condenação no Rio Grande do Norte e disse que pelo fato de o homem ter gravado um de seus crimes não descarta a possibilidade de ele integrar uma rede de pedofilia. Ela informou que Abner será transferido para o presídio do Roger até a próxima quarta-feira (3) e disse que lá ele deve ficar isolado dos outros detentos.
Uma outra informação divulgada hoje é de que uma das vítimas de 13 anos estaria grávida de quatro meses do acusado.
Caso Rebeca
Informações de que Fábio teria sido visto nos cultos da igreja que Rebeca Cristina e sua família frequentavam circulam em Mangabeira. A informação, porém, não foi confirmada pela polícia.
O delegado Marcos Paulo Vilela, da Delegacia de Homicídios, já havia afirmado não acreditar que ele tenha envolvimento com o caso. Ele se baseia nas diferença encontradas nos crimes praticados por Abner e com o de Rebeca. De acordo com o delegado, Abner dopava as vítimas e em seguida cometia a violência sexual. O exame toxicológico feito em Rebeca, no entanto, deu negativo.
Mesmo sem confirmação, Fábio cedeu seu material genético para que seja comparado ao sêmen e ao sangue encontrados no corpo da menina. O Instituto de Polícia Cientifica deve liberar os exames nos próximos dias.
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