COTIDIANO
Polícia Federal prende 12 pessoas por fraude no INSS em São Paulo
Esquema, diz a polícia, gerou perdas de R$ 3 milhões aos cofres públicos. Grupo listava grávidas como domésticas para pedir salário-maternidade.
Publicado em 12/05/2011 às 12:32
Do G1
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (12) uma operação para desmanchar um esquema de fraudes que usava mulheres grávidas para conseguir salário-maternidade na Previdência Social na falsa condição de empregadas domésticas.
As ações foram realizadas na Grande São Paulo, nos municípios de São Paulo, Barueri, Carapicuíba, Osasco, Franco da Rocha, Francisco Morato e Guarulhos.
De acordo com a PF, foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e 27 mandados de busca e apreensão. Dos 12 presos, três são servidores do INSS.
A estimativa da PF é de que a perda aos cofres públicos seja de R$ 3 milhões. Para a polícia, no entanto, o valor desviado em benefícios falsos deve ser ainda maior.
No total, participaram da operação 135 policiais federais e 12 servidores da Previdência Social.
A operação “Maternidade” foi realizada pela PF em parceria com o Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal, na Força-Tarefa Previdenciária no Estado de São Paulo.
Conforme as investigações, o grupo filiava mulheres grávidas à Previdência Social na falsa condição de empregadas domésticas. Depois de pagar a contribuição por dois ou três meses, eles pediam na sequência o benefício do salário maternidade.
Segundo a PF, o esquema também chegou a realizar algumas fraudes de pensão por morte.
A PF diz que os criminosos serão indiciados pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato qualificado, corrupção passiva e corrupção ativa e inserção de dados falsos em sistema de informações em bancos de dados da Administração Pública, e podem pegar até 12 anos de prisão.
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