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COTIDIANO

Polícia investiga se descoberta de túnel motivou chacina no Roger

Cinco detentos foram assassinados no domingo, dia de visitas no Presídio do Roger, na Capital. Denúncia de plano de fuga pode ter gerado vingança. Corpos foram identificados.

Publicado em 20/12/2010 às 7:21

Karoline Zilah

Os detentos encontrados mortos no Presídio do Roger, em João Pessoa, na tarde do domingo (19), foram identificados. Os corpos estão na Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), onde serão submetidos a perícias. Eles tiveram as línguas e as orelhas cortadas.

As vítimas são: Leandro Mota de Oliveira, de 20 anos, André Ferreira dos Santos, de 20, Roberto Pereira da Silva, de 21, Reginaldo Soares, de 28, e Nicolas Vieira dos Santos Silva, de 21 anos.

A Delegacia de Homicídios declarou, na manhã desta segunda-feira (20), que os crimes ainda estão sendo investigados. Os responsáveis pelos crimes ainda não foram identificados. O domingo foi dia de visita. Alguns dos parentes que entraram no presídio chegaram a ver os corpos.

O diretor do presídio, Irênio Pimentel, adiantou no domingo que os cinco detentos foram encontrados mortos nos pavilhões 2 e 3, por volta das 15h30, depois que o horário de visitas foi encerrado. Eles estavam amarrados em colchões e tinham as mãos e os pés amarrados. Alguns presos chegaram a dizer que as mortes ocorreram pela manhã, por volta das 8h30.

A polícia trabalha com duas linhas de investigação. A primeira considera a possibilidade de uma briga entre grupos de criminosos inimigos. A segunda associa os homicídios ao episódio da última quinta-feira, quando foi encontrado um túnel de 50 metros no interior do presídio.

Esta suspeita considera, então, que a chacina tenha sido motivada por vingança – as vítimas seriam presos que passaram informações aos agentes penitenciários sobre a existência deste túnel, que serviria para a fuga de detentos. O fato das línguas e das orelhas dos detentos estarem cortadas pode significar alguma mensagem dos executores.

Imagem

Jornal da Paraíba

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