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COTIDIANO

Polícia não identifica provas de que médico preso agrediu ex-esposa

Imagens de câmeras de segurança e depoimentos mostraram que médico preso por agressão estava trabalhando no horário relatado pela denunciante.

Publicado em 30/03/2024 às 10:45 | Atualizado em 30/03/2024 às 12:53


                                        
                                            Polícia não identifica provas de que médico preso agrediu ex-esposa
Foto: reprodução/TV Cabo Branco

As investigações da Polícia Civil da Paraíba não conseguiram provar que o médico preso Algacy Fernando Vieira de Lorena e Sá teria agredido sua ex-esposa. As informações são do delegado Lucas Rothardand, de Piancó.

De acordo com o inquérito policial, encerrado na sexta-feira (29), Algacy estava trabalhando no momento das agressões. O álibi foi comprovado por depoimentos e imagens de circuito de segurança. Um aplicativo de monitoramento não registrou perseguição ao carro da ex, como ela havia relatado. A polícia pediu a revogação da prisão preventiva do médico.

Ao ser procurada, a defesa da mulher contestou pontos do inquérito e disse haver somente uma imagem de segurança na qual o médico ingressa no hospital às 14h35 e não é mais visto. Também afirmou que já solicitaram e estão aguardando a manifestação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) sobre o caso.

Conforme denúncia, a mulher afirmou que, após uma audiência de conciliação no Fórum de Piancó, no dia 25 de março, teria sido perseguida pelo médico de 65 anos e agredida. Ela estava sozinha no momento. O médico foi preso no dia 27 de março.

Exames de corpo de delito confirmaram que a mulher foi agredida, no entanto, circuito de câmeras de segurança mostraram que o médico estava trabalhando no Hospital Regional de Piancó no horário das agressões relatado pela denunciante.

Mensagens com ameaças

A mulher divulgou prints de conversas com supostas ameaças por parte do médico. O delegado afirmou que não entraram na investigação porque a denunciante não anexou ao processo, mas que as mensagens serão investigadas.

Ainda segundo o delegado, o médico afirmou que não tinha contato com a mulher há pelo menos duas semanas. A mulher pode ser investigada por denúncia caluniosa.

Imagem

Redação Jornal da Paraíba

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