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COTIDIANO

Polícia ouve motorista de aplicativo que buscou pai que confessou ter matado filho autista

Motorista por aplicativo foi ouvido na condição de testemunha e as investigações apontam que ele foi responsável por buscar em área de mata.

Publicado em 04/11/2025 às 17:52


				
					Polícia ouve motorista de aplicativo que buscou pai que confessou ter matado filho autista
Pai que matou o filho autista de 11 anos e confessou o crime: entenda o caso - Foto: TV Cabo Branco.

Um motorista por aplicativo que buscou Davi Piazza Pinto, que confessou ter matado o próprio filho autista e deficiente visual de 11 anos, foi ouvido pela Polícia Civil nesta terça-feira (4). De acordo com a Polícia Civil, ele foi ouvido na condição de testemunha e nenhuma suspeita relacionada ao crime pesa contra ele por enquanto.

O motorista foi responsável por buscar o suspeito em uma área de mata no bairro do Colinas do Sul, na última sexta-feira (31). O corpo do garoto Arthur Davi foi encontrado no sábado (1º) e o homem se entregou à polícia no domingo (2). O homem disse para as autoridades que cometeu o crime porque não queria pagar pensão alimentícia.

Segundo o delegado Thiago Cavalcanti, responsável pelas investigações, dois motoristas foram responsáveis por levar e trazer o suspeito do local de desova do corpo do garoto após o homicídio, ambos enquanto realizavam o serviço no aplicativo. O que foi ouvido disse que fazia viagem de rotina e ele mesmo se apresentou para prestar esclarecimentos.

O homem procurou a polícia após, segundo as investigações, ter visto a foto do homem que confessou ter cometido o crime na televisão e reconhecer que realizou uma viagem pelo aplicativo. O motorista que levou o homem para o local de desova ainda não foi localizado.

"Ainda não concluímos as investigações, precisamos obter outras informações para entender toda a dinâmica do crime, mas ele retornou com o motorista por aplicativo, onde ele enterrou a criança, até o imóvel que estava", disse o delegado.

O corpo foi encontrado dentro de um saco plástico preto, parcialmente coberto por terra, em uma cova rasa.

Pensão alimentícia era de R$ 1.800, diz Polícia Civil


				
					Polícia ouve motorista de aplicativo que buscou pai que confessou ter matado filho autista
A perícia preliminar aponta asfixia - Foto: TV Cabo Branco. Gustavo Demétrio

De acordo com o delegado Bruno Victor Germano, o pai relatou em depoimento à Polícia Civil de Florianópolis, Santa Catarina, que estava endividado e, por isso, decidiu matar o próprio filho para não precisar pagar mais a pensão alimentícia da criança, que custava em torno de R$ 1,8 mil.

Ainda segundo o delegado Bruno Germano, o pai do menino também teria afirmado ter matado a criança para "se livrar da dívida". Os depoimentos de Davi Piazza foram recebidos pela Polícia Civil da Paraíba.

"Nós recebemos os depoimentos da Polícia de Florianópolis do procedimento realizado lá e ele confessou à Polícia Militar que tinha matado a criança num apartamento por meio de asfixia. E o laudo saiu hoje também, foi comprovado que foi a asfixia mesmo. Ele levou o corpo do menino até o terreno baldio. Segundo ele, estava apertado financeiramente, pagava religiosamente todo mês, em torno de R$ 1.800 de pensão, e decidiu vir pra cá pra matar a criança, pra se livrar dessa dívida. Segundo ele, né? Uma motivação totalmente fútil", afirmou o delegado à rádio CBN João Pessoa.

De acordo com informações da Polícia Civil, o homem havia viajado de Santa Catarina para a Paraíba com o argumento de ajudar nos cuidados do filho. A mãe da criança mora em João Pessoa e está em um novo relacionamento. O pai manteve contato com ela e pediu para se encontrar com o menino, o que aconteceu no bairro de Manaíra, zona leste da capital paraibana.

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Jornal da Paraíba

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