COTIDIANO
Polícia prende dois homens acusados de clonagem de cartões
Eles são acusados de integrar um esquema de clonagem de cartões de crédito.
Publicado em 23/01/2012 às 9:04
Após três meses de liberdade, dois acusados de integrar um esquema de clonagem de cartões de crédito na Paraíba foram presos novamente, desta vez em flagrante durante operação conjunta realizada pelas Polícias Civil e Rodoviária Federal. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, os jovens foram encontrados com cartões falsificados, documentos supostamente usados nas clonagens e produtos comprados em Recife, entre eles notebooks. As prisões aconteceram no domingo (22) na BR-230, mas os detalhes serão informados na manhã desta segunda-feira (23), em entrevista coletiva na Central de Polícia de João Pessoa.
Jonnathan Gregory Bonifácio de Carvalho e Felipe Brito Germóglio são réus em um processo que tramita na Justiça desde abril de 2011, quando foi deflagrada a Operação Playboy. Os acusados de estelionato conseguiram o direito de responder em liberdade por meio de um habeas corpus concedido em outubro, mas teriam que cumprir algumas exigências da Justiça sob pena de voltarem para a prisão.
Além de Jonnathan e Felipe, outras dez pessoas citadas no processo respondem em liberdade, inclusive um policial militar. Eles devem cumprir as seguintes medidas cautelares: comparecer em juízo a cada dia 30 dias para informar e justificar suas atividades; não frequentar estabelecimentos comerciais, sobretudo shopping centers, bares e casas nortunas; nem se ausentar da região de Cabedelo e da orla de João Pessoa, regiões onde as prisões aconteceram, como forma de evitar possíveis fugas.
A Operação Playboy foi deflagrada no dia 13 de abril. Segundo o delegado do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE), Jean Francisco Nunes, os presos chegaram a gastar mais de R$ 1 milhão em compras, dinheiro que teria sido conseguido por meio da clonagem de cartões de crédito. Ainda conforme o delegado, a operação foi batizada com o nome 'playboy' devido a hábitos dos integrantes do grupo. "Eles esbanjavam o dinheiro fácil, fazendo festas e acendendo cigarros com notas de R$ 50, tomando banho de uísque", explicou.
Comentários