COTIDIANO
Policial é preso suspeito de roubar 200 quilos de queijo no bairro João Paulo II
Agente da Polícia Civil está detido no 5º Batalhão da Polícia Militar. Ele já responde a um processo de tentativa de extorsão.
Publicado em 26/02/2015 às 10:13
Um agente da Polícia Civil foi preso na tarde de ontem (25), suspeito de ter roubado 200 quilos de queijo em João Pessoa. Conforme a titular da 2ª Delegacia Seccional, Roberta Neiva, o homem, identificado como Antônio Ferreira Pinto Neto, de 37 anos, teria praticado o crime na residência de um comerciante do bairro João Paulo II. A prisão foi feita em flagrante pela Polícia Militar, no bairro de Mangabeira.
“O suspeito entrou na casa do comerciante dizendo que era policial e em seguida fugiu levando o produto. O comerciante anotou a placa do carro e acionou a polícia. Os PMs encontraram o veículo e trouxeram o suspeito até a delegacia para prestar esclarecimentos”, afirmou Roberta, acrescentando que o homem está detido no 5º Batalhão da Polícia Militar e será indiciado por roubo.
A delegada ressaltou que a vítima reconheceu o suspeito e o veículo. Já o produto que teria sido roubado não foi encontrado pela polícia, mas o carro e a arma do policial foram apreendidos.
O advogado do suspeito, Eduardo Luna, comentou que Antônio disse não ter envolvimento com o roubo e apresentou um atestado médico em nome do cliente com a data da ocorrência, informando que irá utilizá-lo em sua defesa. “Essa lesão apresentada no atestado inviabiliza uma dinâmica da prática de um roubo, pelo qual ele foi detido como suspeito”, explicou em entrevista à TV Cabo Branco.
Outro crime
No ano passado, Antônio e um policial militar foram presos suspeitos de tentarem extorquir cinco colombianos no bairro de Mangabeira, na capital. As vítimas informaram ao delegado Nélio Carneiro, em outubro, que os policiais cobravam dinheiro para que eles não fossem denunciados à Polícia Federal, já que estariam irregulares no Brasil.
Na ocasião, a defesa dos policiais explicou que eles negavam o crime e fez um pedido de liberdade provisória. Atualmente, os dois respondem ao processo em liberdade.
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