COTIDIANO
Polígamo de Israel mantinha 32 mulheres em 'harém particular'
Goel Ratzon tinha 32 mulheres, com as quais teve 89 filhos. Testemunhas dizem que ele as tratava como escravas.
Publicado em 25/01/2010 às 7:49
Do G1
Preso pela polícia de Tel Aviv sob suspeita de estuprar e escravizar suas mais de três dezenas de esposas, Goel Ratzon, de 59 anos, vivia como um sultão. O prédio, agora vazio e vigiado pela polícia, era um dos endereços de Ratzon. Espalhadas pelos vários apartamentos do edifício, moravam 17 de suas 32 mulheres e 39 dos 89 filhos que se estima que ele tenha tido com elas.
Um dos vizinhos diz que conhecia Ratzon e que via frequentemente as mulheres e as crianças circulando pela rua. Ele afirma que não havia brigas, que eram vizinhos normais. Mas concorda que era uma situação absurda.
Imagens feitas pela polícia e por uma emissora de TV mostram o momento em que Goel Ratzon foi preso. Acusado de abuso sexual, ele foi levado à corte de Justiça e está preso por tempo indeterminado. As mulheres prestaram depoimento e foram encaminhadas a abrigos junto com as crianças.
Algumas testemunhas disseram que Goel Ratzon tratava as mulheres como se fossem escravas. Ele nega, mas admite que as obrigava a seguir seus princípios, leis e ordens. E também ganhava dinheiro com isso.
Todas as mulheres estão inscritas no Ministério da Segurança Social de Israel como mães solteiras. E, como tal, recebem ajuda financeira do governo. Por isso, no fim de cada mês, Goel Ratzon, que não trabalha, embolsava uma quantia equivalente a R$ 40 mil.
Comentários