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COTIDIANO

População preocupada com nova gripe lota hospitais do país

Fiscalização nas regiões de fronteira é preocupação no RS. Crianças de até 2 anos, grávidas e idosos são grupos de risco.

Publicado em 18/07/2009 às 14:32

Do G1

A notícia de que o vírus da nova gripe já circula no país fez a procura por atendimento aumentar em hospitais de todo o país. Só em Porto Alegre, o número de pacientes que procuraram um dos principais hospitais da cidade dobrou. A movimentação também é grande em São Paulo e no Rio de Janeiro.

No Hospital Mário Covas, em São Paulo, um dos sete hospitais públicos especializados na doença, a auxiliar de serviços gerais Sueli Rodrigues estava preocupada com a internação do filho de 16 anos, na manhã deste sábado (18), com suspeita da nova gripe.

No Rio de Janeiro, depois que o Ministério da Saúde afirmou que o vírus da doença já circula pelo país, pacientes gripados lotam postos de saúde e clínicas particulares.

Em Porto Alegre, os maiores hospitais montaram unidades especiais para receber a população. Ônibus, contêineres e barracas viraram enfermarias. No Hospital de Clínicas, o movimento é intenso desde que foram confirmadas sete mortes no estado.

“Nesta semana a gente aumentou, dobrou o atendimento. Estamos atendendo 160, 180 casos por dia”, afirma o médico Rodrigo Pires dos Santos.

A funcionária pública Bárbara Soares levou um susto quando o filho ficou doente e não quis correr riscos. “Ele acordou com febre e muita tosse. Eu trouxe e já vim junto”, disse.

Fiscalização na fronteira

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul calcula que existam mais de mil casos da doença no estado que ainda não foram confirmados. Na sexta-feira (18), um homem e uma mulher grávida morreram com sintomas da nova gripe.

A fiscalização nas regiões de fronteira agora é uma das maiores preocupações. Segundo o secretário de saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, 22 pontos da fronteira não têm nenhum controle por falta de pessoal.

O Sul do país é considerado uma das portas de entrada da nova gripe no país, por causa da fronteira com a Argentina. Por isso, a fiscalização será reforçada a partir da segunda-feira (20). Soldados do exército vão receber treinamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para trabalhar nas aduanas e postos de entrada do país.

Em Uruguaiana, a Anvisa distribui panfletos na aduana com informações sobre o vírus. No Noroeste gaúcho, enfermeiras cadastram os viajantes que entram no Brasil pelo porto da cidade de Tiradentes do Sul (RS).

Os médicos estão atentos a alguns casos em que a nova gripe tem evoluído para uma alveolite, uma inflamação dos alvéolos pulmores. Isso preocupa porque essa inflamação pode levar a uma pneumonia e abrir espaço para maiores complicações.

Crianças de até 2 anos, pessoas com doenças crônicas, grávidas e idosos são considerados grupos de risco, mas a nova gripe tem uma característica incomum em relação aos outros tipos de gripe.

“Nessa gripe, as pessoas debilitadas, com doenças crônicas, elas também podem ter complicações. Mas nós temos visto complicação também em pessoas jovens. E isso assusta”, afirmou a médica infectologista Nancy Pellei.

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Jornal da Paraíba

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