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COTIDIANO

Prefeito flagrado com dinheiro na cueca é solto e moradores de Uiraúna fazem nova carreata

Publicado em 09/07/2020 às 20:33 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:34

João Bosco Fernandes permanecerá, por enquanto, afastado do comando da prefeitura

Preso desde o fim do ano passado, quando foi flagrado recebendo dinheiro de um empresário e colocando na cueca, o prefeito afastado da cidade de Uiraúna, João Bosco Fernandes, deixou a prisão hoje. Ele é investigado pela Polícia Federal na Operação Pés de Barro, que apura o pagamento de propina em contratos da Adutora de Capivara, no Sertão do Estado.

Para deixar a prisão os familiares do gestor tiveram que desembolsar a quantia de R$ 522 mil, fiança arbitrada pelo ministro Celso de Mello. Os recursos tinham sido pagos desde o início da semana, mas somente hoje o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou a saída dele da penitenciária Hitler Cantalice - em João Pessoa.

"Foi o reconhecimento de um direito que vínhamos pleiteando desde a operação", considerou um dos advogados do prefeito, Fernando Erick Queiroz.

Nas ruas de Uiraúna apoiadores do gestor, que já tinham feito uma carreata quando foi divulgada a decisão de Celso de Mello, repetiram a dose.  Em motocicletas e carros eles percorreram as principais ruas da cidade. Para eles, a saída já é uma 'vitória'.

A operação Pés de Barro

A operação tem como base um acordo de colaboração premiada. O colaborador disse à Polícia Federal que teria sido pressionado a pagar propinas que variavam entre 10% e 5%. As vantagens ilícitas, de acordo com a Polícia Federal, viriam de suposto superfaturamento das obras da Adutora de Capivara. O sistema adutor deve se estender do município de São José do Rio do Peixe-PB ao município de Uiraúna-PB, no Sertão da Paraíba.

As obras contratadas, inicialmente, pelo montante de R$ 24,8 milhões já teriam permitido, de acordo com as investigações, a distribuição de propinas no valor R$ 1,2 milhão. Além do prefeito João Bosco, o deputado federal Wilson Santiago (PTB) também é alvo da investigação.

Imagem

João Paulo

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