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COTIDIANO

Presídio do Róger será desativado

Desativação do presídio já havia sido recomendada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após a constatação de falta de conservação da estrutura e higiene na unidade prisional.

Publicado em 04/11/2011 às 6:30

O secretário de Administração Penitenciária, Harrison Targino, afirmou ontem que o processo para desativação da Penitenciária Flósculo da Nóbrega, o presídio do Róger, deverá ser iniciado a partir do próximo ano. A desativação do presídio já havia sido recomendada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após a constatação de falta de conservação da estrutura e higiene na unidade prisional.

Por enquanto, o governo estadual busca a captação de recursos federais para que seja aberto processo licitatório no mês de janeiro para construção de um novo presídio. As obras devem ser concluídas dentro do prazo máximo de três anos. Para o secretário, a nova prisão vai resolver os problemas de superlotação e, consequentemente, o confronto constante entre detentos. O terreno do novo presídio ainda não foi definido.

“Sempre que ouvimos falar do presídio do Róger lembramos de fatos lamentáveis. Cenas de confrontos e mortes. Com a superlotação o sistema prisional enfrenta uma luta diária e isso dificulta muito a ação de contenção qualificada,” disse o secretário, ressaltando que a Seap vem intensificando os cuidados em relação às formas de contenção de presos e entrada de materiais não autorizados nos presídios.

A qualificação de agentes penitenciários também está entre as prioridades da Seap. “Não é fácil imaginar uma pessoa com experiência criminosa presa durante 24h, planejando formas de conseguir a liberdade. O agente penitenciário precisa estar capacitado para lidar com isso, e também no processo de revista para impedir que materiais, que possam ser utilizados como armas, entrem nos presídios,” afirmou Harrison.

O secretário afirmou que no início de sua gestão o presídio abrigava mil detentos e que agora estão detidos 800. “A desativação do presídio do Róger será a superação de um tempo difícil,” concluiu o secretário.

O coordenador da Pastoral Carcerária, o padre Bosco, afirmou que a desativação do presídio do Róger não seria a solução para os problemas de superlotação. Para ele, o espaço do presídio é um dos melhores e possui uma área privilegiada.

“Uma boa reforma e uma boa ampliação, além de uma atenção redobrada resolveria os problemas do presídio e não seria preciso sua desativação. O problema da penitenciária é a indefinição que muitos presos provisórios vivem. Eles ficam lá abandonados, nem julgados, nem absolvidos e isso gera uma inquietação,” explicou o padre.

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Jornal da Paraíba

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