COTIDIANO
Preso acusado de tentar matar comissária de polícia da PB
Arivaldo Rocha, o Tuquinha, foi preso na cidade do Rio de Janeiro, quatro meses depois do crime. A operação envolveu policiais paraibanos e cariocas.
Publicado em 20/09/2010 às 14:54
Da Redação
Com Secom-PB
A Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Seds), no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, apresentou, na manhã desta segunda-feira (20), Arivaldo Rocha de Carvalho, de 27 anos, conhecido por Tuquinha, acusado de tentar matar com nove golpes de faca a comissária de polícia da Paraíba, Matilde Monteiro B. de Araújo. Ele foi preso semana passada, mas a informação só foi divulgada hoje.
A prisão de Arivaldo aconteceu no Morro do Macaco, no Rio de Janeiro, durante a Operação “Matilde”, envolvendo policiais paraibanos e cariocas. “Montamos o cerco próximo ao morro e esperamos o momento certo para agir”, disse um dos agentes que participou da ação. Tuquinha recebeu voz de prisão e não reagiu, sendo conduzido à delegacia da área.
O delegado da 3ª Regional, sediada na cidade de Guarabira, no brejo paraibano, Frederico Cláudio de Melo Magalhães, que comandou a operação para prisão do acusado, destacou o trabalho de investigação realizado pela polícia paraibana, iniciado logo após o crime.
“Recebemos o apoio necessário e a nossa Gerência de Inteligência fez um trabalho espetacular”, ressaltou o delegado Frederico, enfatizando que o resultado positivo da operação se deve ao entrelaçamento da polícia paraibana com todas as polícias do Brasil, construído a partir do trabalho do secretário Gominho.
O delegado disse que as investigações vão continuar. “Continuamos investigando e vamos chegar ao levantamento completo”, informou Magalhães. Arivaldo permanece preso à disposição da Justiça.
Entenda o caso
Na manhã do dia 7 de maio deste ano, a comissária Matilde Monteiro, ex-delegada da cidade de Guarabira, foi agredida a golpes de faca por Arivaldo Rocha, o “Tuquinha” (inicialmente identificado como “Duquinha”), que fugiu logo após a agressão. O crime aconteceu na cidade de Araçagi, próximo à residência da vítima.
Matilde Monteiro passou por uma cirurgia e esteve internada durante algum tempo no Hospital Regional de Guarabira. Enquanto isso, Tuquinha permanecia foragido e era procurado pela polícia. As investigações indicavam que o crime estaria associado a disputas políticas e que havia sido premeditado.
As suspeitas pairaram em torno de suposta rixa política entre os partidários do prefeito de Araçagi, Onildo Câmara Filho, e do ex, Francisco Monteiro, irmão de Matilde. Já a suspeita de que o crime teria sido premeditado se baseava no fato de Arivaldo ter seguido Matilde antes de desferir, em via pública, os golpes de faca contra a comissária, e ter consigo uma certa quantia em dinheiro, provavelmente destinada à fuga.
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