Preso homem suspeito de agredir e ameaçar ex-mulher de morte

A Delegacia da Mulher de João Pessoa cumpriu na manhã desta quinta-feira (6) a prisão preventiva de Thiago Silva do Nascimento, 26 anos, acusado de agredir e ameaçar de morte a ex-companheira de 33 anos. No último sábado ele espancou a mulher no trabalho diante de várias pessoas. A vítima chegou a fraturar o tornozelo e foi socorrida para o Hospital de Trauma da capital, onde passou por procedimento cirúrgico para colocação de pinos e permaneceu interna até a manhã da quarta-feira (4).

Segundo a delegada do caso, Vanderleia Gadi, o casal conviveu maritalmente durante seis anos, tiveram um filho e estavam separados há três meses. Desde então, inconformado com o fim do relacionamento, Thiago forçava uma reconciliação, mas diante da negativa da mulher passou a agredir e ameaçá-la. O caso já estava sendo acompanhado pela polícia desde o último dia 8 de julho, quando a vítima esteve na delegacia para registrar a queixa de agressão e ameaça de morte, por parte do companheiro.

No último sábado, a vítima estava trabalhando em um restaurante no bairro de Valentina de Figueiredo, o qual é proprietária, quando Thiago Silva chegou e insistiu na reconciliação. Como ela negou, ele a agrediu com socos e pontapés. Ao cair no chão, ele pisou fortemente no tornozelo direito da ex-mulher, chegando a fraturar o osso.

Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, onde passou por procedimento cirúrgico para a aplicação de pinos e permaneceu internada até a manhã da última quarta-feira. Ficará mais de 30 dias incapacitada de trabalhar, o que foi atestado por laudo pericial e por documentação fornecida pelo hospital.

De acordo com a delegada, Thiago não reagiu à prisão, mas negou as acusações, apenas confirma que houve um desentendimento com o casal, mas que não agrediu a mulher. Segundo o depoimento dele, a ex-companheira teria partido para agredi-lo e por isso se defendeu empurrando-a, o que a fez torcer o pé. “Ele ficará detido por 30 dias, podendo ser renovado por 30 dias, mas como certamente concluiremos o inquérito em menos de um mês, nada impede que ele permaneça mais tempo”, pontuou.