COTIDIANO
Presos dois comerciantes suspeitos de falsificação de documentos
Dupla estava tentando conseguir empréstimos em uma agência usando nomes de outras pessoas quando foi presa em flagrante.
Publicado em 13/05/2015 às 8:34
Dois comerciantes da cidade de Sousa foram presos suspeitos de falsificação de documentos, na tarde de terça-feira (12), em João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, Francisco Jailson de Oliveira, 38 anos, e Francisco Chagas de Oliveira Neto, 36 anos, foram encontrados com com vários documentos falsos, entre eles Carteiras de Identidade, CPF, Declarações de Imposto de Renda, Guias de Tributos e Cartões de Crédito em nomes de várias pessoas.
Ainda de acordo com a polícia, os comerciantes estavam tentando conseguir empréstimos consignados em uma agência da Caixa Econômica Federal localizada no Centro da capital, usando nomes de outras pessoas quando foram presos em flagrante. “Quando eles apresentaram os documentos falsos o gerente viu no sistema do banco e encaminhou as informações para o Instituto de Polícia Científica – IPC, que confirmou as falsificações”, disse o delegado titular de Defraudações e Falsificações, Lucas Sá.
A polícia informou que esta foi a segunda tentativa da dupla de fazer a transação no mesmo banco. A primeira foi quando a agência abriu, por volta das 10h da manhã, mas os comerciantes foram informados pelo gerente para retornarem no período da tarde sob a alegação de que o movimento estaria mais tranquilo. A partir daí a polícia foi informada e montou uma campana para aguardar a dupla.
No depoimento ao delegado, os suspeitos disseram que existe mais um homem envolvido no crime. Ele seria responsável pelas falsificações dos documentos, mas não revelaram o nome desta pessoa à polícia. O delegado irá investigar para concluir o caso.
Os dois foram autuados pelos crimes de falsa identidade, uso de documento falso e associação criminosa, uma vez que existe uma terceira pessoa sendo investigada por participação direta na fraude. Os dois foram encaminhados para o Presídio do Roger, onde vão aguardar pela sentença da Justiça.
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