COTIDIANO
Presos suspeitos de mandar matar médico paraibano em PE
Polícia diz que crime foi motivado por desavenças profissionais. Artur Eugênio foi morto em maio.
Publicado em 03/06/2014 às 19:35
A polícia de Pernambuco prendeu, nesta terça-feira (3), dois suspeitos de envolvimento na morte do médico paraibano Artur Eugênio de Azevedo Pereira, encontrado morto há 21 dias. A dupla foi detida sob regime de prisão temporária, por suspeita de serem os mandantes do crime.
Eles são pai e filho -- o pai é médico e o filho, advogado. Segundo a polícia, a investigação aponta que desavenças profissionais entre a vítima e o outro médico teriam motivado o homicídio.
No momento da prisão, o advogado portava um revólver calibre 38 sem registro; ele também não apresentava porte de arma. A Polícia Civil informou ainda que os executores do crime ainda estão foragidos.
O corpo do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, 36 anos, foi encontrado no dia 13 de maio, às margens da BR-101 Sul, em Jaboatão dos Guararapes, com quatro marcas de tiro.
A vítima foi vista pela última vez na noite da véspera, ao deixar o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), em Santo Amaro, área central do Recife, onde trabalhava. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade, imagens das câmeras de segurança do prédio registraram a saída dele do local por volta das 19h30. Depois desse horário, Artur ligou pra mulher e disse que ia visitar um paciente no Hospital Português. Após a ligação, ele não fez mais contato com amigos ou familiares. O cadáver foi encontrado com quatro marcas de bala: três nas costas e uma na cabeça .
Artur era paraibano e atuava no HCP, Hospital das Clínicas, Imip e Português. Ele tinha família em Campina Grande e era formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O médico era benquisto e descrito como uma pessoa calma -- o corpo dele foi enterrado no dia 15 de maio, em Campina Grande.
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