COTIDIANO
Prévia da inflação, IPCA-15 sobe 0,16% em outubro, revela IBGE
Números foram divulgados nesta terça-feira (25), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Publicado em 25/10/2022 às 11:24
Depois de dois meses consecutivos de deflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação do mês, referente a outubro, subiu 0,16%. No ano, o indicador acumula alta de 4,80% e de 6,85% nos últimos 12 meses. O recuo de 6,14% no preço dos combustíveis influenciou o resultado como ocorreu nos últimos meses. Os números foram divulgados nesta terça-feira (25), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os grupos, apenas os de Transportes (-0,64%), de Comunicação (-0,42%) e de Artigos de Residência (-0,35%) caíram em outubro. Nos Transportes, o motivo da queda tem relação com a retração nos preços dos quatro combustíveis: etanol (-9,47%), gasolina (-5,92%), óleo diesel (-3,52%) e gás veicular (-1,33%). Segundo o IBGE, o maior impacto negativo entre os subitens do IPCA-15 partiu da gasolina com alta de 0,29 ponto percentual (pp).
A pesquisa indicou, ainda, que a queda nos Transportes está abaixo da notada no mês anterior, quando caiu 2,35%. O maior impacto positivo individual (0,18 pp), em outubro, foi provocado pelas passagens aéreas, que aumentaram 28,17%, enquanto em setembro tinham subido 8,20%. Os reajustes de 12% em Fortaleza, a partir de 1º de setembro; e de 5% em Porto Alegre, a partir de 4 de outubro, contribuíram para o aumento em ônibus intermunicipal (0,42%), além das altas de emplacamento e licença (1,72%) e conserto de automóvel (0,64%). Estes dois subitens são de grande peso no grupo.
Diferença entre IPCA-15 e IPCA
De acordo com o IBGE, a diferença entre o IPCA-15 e o IPCA, que é o indicador oficial da inflação no país, está relacionada apenas ao período de coleta e à abrangência geográfica. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de setembro a 13 de outubro de 2022 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de agosto a 14 de setembro de 2022 (base).
“O IPCA-15 refere-se a famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia”, finalizou o IBGE.
*com Agência Brasil
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